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domingo, outubro 30, 2005

Um näo sei quê de Deus... 

Com os ritmos alterados por visitas à "minha" cidade, acabei hoje por ir à missa a uma igreja diferente daquela onde costumo ir. Estava frio. Estava a chover. Muito. Estava atrasado... E confesso que, cá dentro, foi preciso um "esforço disciplinar" suplementar.
Encontrei uma igreja grande, mal iluminada, gélida, desconfortável e semi-vazia. Um padre já idoso, um coro desafinado e uns leitores que pareciam confrontados, pela primeira vez, com estranhos relatos numa língua estranha.
Tudo me pareceu pouco convidativo e espiritualmente pouco estimulante...
E no entanto... pouco depois de me sentar, de ouvir as leituras e uma homilia feita de palavras simples e cheias de alma, a celebraçäo transformou-se num momento de íntima alegria, feita de palavras vivas e de silêncios plenos. E tudo pareceu ganhar sentido: o rito, tantas vezes vazio e estéril, encheu-se de vida. E, sobre o altar e cá dentro, um näo sei quê de Deus, que fala, que desafia e que é; um näo sei quê de alegria serena, sem nome, mas pleno de tudo.
Os preceitos e ritos säo, muitas vezes, tempo perdido. Mas depois há momentos destes, inesperados e belos, que me obrigam a vê-los para lá do que se vê. E é aí, onde os olhos näo väo mas o mais profundo de nós se encontra, que vale a pena celebrá-los.

terça-feira, outubro 25, 2005

Ecos do Sínodo 

"Os 256 bispos participantes asseguraram que os divorciados recasados não estão excluídos da vida da Igreja, pedindo-lhes, inclusive, que participem na missa dominical, mas reiteraram que não podem comungar devido à "situação familiar irregular" em que vivem. Apenas poderão comungar se não mantiverem relações físicas com o seu par e, neste caso, é-lhes aconselhado a que o façam com discrição, indo a um templo onde não sejam conhecidos para evitar que alguém possa ficar escandalizado".
Há coisas, na nossa Igreja, difíceis de compreender...

domingo, outubro 16, 2005

Sinais sinodais 

O Sínodo continua em Roma.
As notícias que nos chegam, sobretudo na pouca cobertura que a imprensa generalista tem feito, näo tranquilizam, nem entusiasmam.
Para já, vamos seguindo com atençäo os ecos que nos chegam, como este e este.
Esta poderia ser uma excelente oportunidade para abordar temas de real importância para a vida da Igreja. Para ficar tudo na mesma ou um pouco pior, näo valia a pena tanto trabalho.
Esperamos mais e melhor. Veremos...

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