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segunda-feira, novembro 20, 2006

Celibato: lei ou dom? (2) 


"O problema do celibato, como lei e porta indispensável para se entrar no sacerdócio, torna-se, na Igreja, uma questão envenenada, deletéria por causa de uma 'outra' Igreja representada por pessoas autoritárias, juízes supremos. Só uma Igreja que saiba curar, encorajar, pode ajudar tanto as pessoas casadas, como os padres. (...)
Em toda a vida cristã, mas de uma maneira particular no que concerne ao celibato e ao casamento, há duas perspectivas totalmente opostas: ou a perspectiva da Boa Nova, da Paraclese (encorajamento no poder do Espírito), do sopro da Graça, da fé alegre e cheia de confiança, da solidariedade que salva e cura, ou então, a perspectiva da lei em toda a sua dureza, dos julgamentos, das sanções, das segregações, com a Graça apenas acrescentada para observar a lei.
Tanto os que são convidados para o sacerdócio, e ao mesmo tempo para o celibato, como aqueles que os convidam, devem estar dinamizados pela Boa Nova: 'O pecado não terá mais poder sobre vós, porque já não estais sob o regime da lei, mas sob o espírito da Graça' (Rom 6, 14)"

Bernhard Häring, in "Que padres... para a Igreja?"

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