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quarta-feira, novembro 23, 2005

A inteligência e a estupidez 

"Se existe uma teoria científica da inteligência, deveria haver outra, igualmente científica, da estupidez. Creio, inclusivamente, que ensiná-la como disciplina obrigatória em todos os níveis educativos, produziria enormes benefícios sociais. O primeiro deles seria vacinar-nos contra a parvoíce, profilaxia de urgente necessidade".
Quem o diz é José António Marina, um dos pensadores imprescindíveis da vizinha Espanha, no seu livro "A inteligência fracassada: teoria e prática da estupidez". O autor tenta responder a perguntas tão simples e tão importantes como estas: Porque nos enganamos tantas vezes? Porque nos empenhamos em dar cabo da vida? Porque cometemos tantas vezes os mesmos erros? Porque é que pessoas inteligentes fazem coisas tão estúpidas?
O fracasso da inteligência é, pois, a estupidez. E este fracasso, demasiado frequente, pode ser de várias ordens: cognitivo, afectivo, de comunicação ou da vontade.
Entre os fracassos cognitivos, destacam-se quatro que, a verificarem-se nos indivíduos ou disseminados nas sociedades ou grupos, terminam, inevitavelmente, em estupidez.
O primeiro fracasso cognitivo é o preconceito. O segundo é a superstição. O terceiro é o dogmatismo. O quarto é o fanatismo.Cada um deles mereceria ampla reflexão e abundantes conexöes à actualidade...
Voltarei ao tema.

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