quarta-feira, dezembro 14, 2005
Os Bispos falaram
Os bispos portugueses, reunidos em Fátima em sessäo plenária, pronunciaram-se sobre a questäo dos crucifixos. O tom é cordato e o conteúdo sensato. Esvaziam a polémica e apelam ao entendimento sereno. É justo aplaudir.
A única nota negativa é o facto desta intervençäo episcopal pecar por tardia. Se a tivessem feito há duas semanas teriam sido muito mais eficazes.
Comments:
Manuel
parece que não conhece a Igreja. :)
Eu, às vezes (sempre)também faço estes raciocínios. Hoje em dia é tudo de consumo rápido. Parece que falar do "caso dos crucifixos", hoje, é falar de algo que aconteceu à muito tempo. Não nos podemos esquecer que nem toda a gente tem o acesso à informação como nós temos. Já alguma vez parou um bocadinho a ler as mensagens de rodapé que aparecem no programa da manhã da RTP1 (e os outros canais nem vejo)São de chorar, sobre a cultura deste povo, e eu não sei nada de nada. Mas ler aquilo deprime-me.
Mas o assunto não está esgotado nem resolvido. O presidente da C.E., pronunciou-se logo a quente e, quanto a mim, falou mal. Agora, depois da C.E. reunida, já saiu um comunicado mais sensato. Quanto a mim, parece que tem um dedo muito forte do D. Carlos Azevedo. Ele é uma mais-valia para a C.E.. Ainda bem. Bem precisamos.
Ainda hoje estive a ler no DN, sobre a visita pastoral do bispo do Algarve a algumas escolas, e já está a estalar a polémica. Com o presidente das associações de pais a dizer que "O bispo ao ir visitar as escolas, abriu caminho para que qualquer fundamentalista o faça" Ora, eu acho isto, uma declaração tola. Um bispo tem o direito e o dever de estar presente no meio do "seu rebanho" (e também no espaço da escola). Tudo depende da postura e da abordagem que ele faz ao universo escolar. Parece que no caso não foi muito feliz, pôs-se logo a perguntar se eram todos baptizados. Os míúdos retrairam-se e ninguém lhe respondeu. Devia ter uma postura mais próxima.
Ops, já falei muito e misturei temas, desculpe.
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parece que não conhece a Igreja. :)
Eu, às vezes (sempre)também faço estes raciocínios. Hoje em dia é tudo de consumo rápido. Parece que falar do "caso dos crucifixos", hoje, é falar de algo que aconteceu à muito tempo. Não nos podemos esquecer que nem toda a gente tem o acesso à informação como nós temos. Já alguma vez parou um bocadinho a ler as mensagens de rodapé que aparecem no programa da manhã da RTP1 (e os outros canais nem vejo)São de chorar, sobre a cultura deste povo, e eu não sei nada de nada. Mas ler aquilo deprime-me.
Mas o assunto não está esgotado nem resolvido. O presidente da C.E., pronunciou-se logo a quente e, quanto a mim, falou mal. Agora, depois da C.E. reunida, já saiu um comunicado mais sensato. Quanto a mim, parece que tem um dedo muito forte do D. Carlos Azevedo. Ele é uma mais-valia para a C.E.. Ainda bem. Bem precisamos.
Ainda hoje estive a ler no DN, sobre a visita pastoral do bispo do Algarve a algumas escolas, e já está a estalar a polémica. Com o presidente das associações de pais a dizer que "O bispo ao ir visitar as escolas, abriu caminho para que qualquer fundamentalista o faça" Ora, eu acho isto, uma declaração tola. Um bispo tem o direito e o dever de estar presente no meio do "seu rebanho" (e também no espaço da escola). Tudo depende da postura e da abordagem que ele faz ao universo escolar. Parece que no caso não foi muito feliz, pôs-se logo a perguntar se eram todos baptizados. Os míúdos retrairam-se e ninguém lhe respondeu. Devia ter uma postura mais próxima.
Ops, já falei muito e misturei temas, desculpe.
