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quarta-feira, janeiro 11, 2006

Vai um respiro? 

Certo dia, um jornalista perguntou ao intelectual francês Marcel Légault, täo profundo como crítico na sua reflexäo sobre o cristianismo, se ele, afinal, estava dentro ou fora da Igreja. "Nem uma coisa nem outra"- terá ele respondido - "Estou à porta". Surpreendido e desconcertado, o jornalista insistiu: "À porta?! Porquê?" E Légault esclareceu: "Para poder respirar..."
Lembro-me sempre deste episódio quando ouço algumas pessoas falarem sobre o desencanto que sentem por näo conseguirem encontrar na Igreja o espaço de liberdade e de realizaçäo que desejam.
Esta dificuldade em "respirar" acaba por afastar, desiludidos, muitos daqueles que, em certo momento, foram seduzidos pelo Cristo da humanidade plena. E säo tantos...
"J'insiste sur le fait que l'homme a besoin, non pas tant d'un maître qui enseigne ou d'un modèle qu'on imite, mais essentiellement d'une présence qui lui révèle les ressources spirituelles qui lui sont encore implicites, voire potentielles en lui ; présence qui suscite en lui les prémices de l'être qu'il est appelé à devenir. Cette présence proprement créatrice est, à mon sens, ce que Jésus a été et est encore auprès de ceux qui sont ses disciples."
Marcel Légault

Comments:
;)

Bom, isso lembra-me um sonho, pior, um pesadelo que tive esta noite...
 
Zébeirão

No Vaticano toda a gente sabe que as correntes de ar só fazem pneumonias. Além de que o Espírito não saberia gerir a Igreja, pelo que não convém ser imprudente ao ponto de o deixar conduzir a Igreja. ;)
 
Caro Manuel e restantes.

Que maravilha! Sem comentários, a não ser Que raio, mais outro para eu fixar o nome e ler...

Abraços.
 
Pronto.

Já guardei a página do Légault nos meus favoritos!
 
Já respondi a este email no meu blog. Desculpa mas "colei" lá o teu texto :).
Parabéns pelo espectacular blog!
Um abraço em Cristo!
 
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