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quarta-feira, março 01, 2006

Bom dia 

Morre-se de medo
Morre-se de tédio
Mas do que se morre mais
É da falta de amor
Mal sem remédio que nos faz desiguais
Já morremos mil vezes
Já morremos de mil mortes
Porém todas naturais
Mas sempre renascemos para amar um pouco mais
Até que um dia a solidão
Daninha-mãe das decisões finais
Nos proíba o coração de bater mais.

Torquato da Luz

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