quarta-feira, abril 26, 2006
Nada de novo
"O cardeal Carlo Maria Martini, antigo Arcebispo de Milão, disse que nos casais em que um dos parceiros tinha VIH/SIDA, o uso de perservativos era «um mal menor».
Questionado sobre se concordava com as declarações do cardeal Martini, Cardinal Barragan afirmou: «É um assunto muito difícil e delicado, que requer prudência»".
Questionado sobre se concordava com as declarações do cardeal Martini, Cardinal Barragan afirmou: «É um assunto muito difícil e delicado, que requer prudência»".
Após vencer dificuldades e delicadezas, o Vaticano vai publicar um documento...
Espero, sinceramente, que as pessoas infectadas com Sida näo estejam à espera do documento para começar a usar o preservativo.
Acho curioso, por outro lado, que as declaraçöes do Cardeal Martini sejam consideradas atrevidas! A Igreja deve ser o único âmbito em que basta dizer o óbvio para se ser considerado um arrojado vanguardista ou um perigoso dissidente...
Comments:
Tens razão em dizer isso, mas há que ver que a Igreja tem de gerir com muitas sensibilidades e por isso é bom que as coisas não sejam impostas. Acho mt bem o que disse o martini, mas tb há que saber lidar com as mentes menos abertas, não esperando que elas sejam "como nós", mas amando-as como eles são sem nos resignarmos ao "deixa andar". Isto é que é igreja, julgo eu. Mas gostei de ler este post. Obrigado. Abraço...rezo por ti. (sou o tipo do ad amorem..hehe) ;)
Desiluda-se, caro bloguista. Foi enganado. Não vai sair nenhum documento. Vão efectuar mais um estudo. Não sei se o dito, comtempla experiências prácticas.
Caro Manuel:
Infelizmente, como sabe, alguns sectores integristas católicos hiperconservadores, defendem que mesmo em situações em que um dos elementos do casal é seropositivo ou está infectado com HIV, e existe o risco de infectar o seu conjuge com uma doença incurável, a alternativa deve ser estritamente a abstinência ad eternum, e nunca, mas mesmo nunca a possibilidade de utilizar os preservativos.
Todos sabemos também da vergonhosa e recente propaganda de alguns destes sectores tendente a colocar em causa a eficácia do preservativo na prevenção da infecção por HIV.
É face a estas interpretações farisaicas da doutrina oficial da Igreja que o Vaticano irà brevemente promulgar um documento e tornar oficiais as posições pastorais que são seguidas pela maioria.
Posições a que o Cardeal Martini deu voz e que são as que estão mais de acordo com o simples bom senso e a mais elementar Caridade.
Cumprimentos
Infelizmente, como sabe, alguns sectores integristas católicos hiperconservadores, defendem que mesmo em situações em que um dos elementos do casal é seropositivo ou está infectado com HIV, e existe o risco de infectar o seu conjuge com uma doença incurável, a alternativa deve ser estritamente a abstinência ad eternum, e nunca, mas mesmo nunca a possibilidade de utilizar os preservativos.
Todos sabemos também da vergonhosa e recente propaganda de alguns destes sectores tendente a colocar em causa a eficácia do preservativo na prevenção da infecção por HIV.
É face a estas interpretações farisaicas da doutrina oficial da Igreja que o Vaticano irà brevemente promulgar um documento e tornar oficiais as posições pastorais que são seguidas pela maioria.
Posições a que o Cardeal Martini deu voz e que são as que estão mais de acordo com o simples bom senso e a mais elementar Caridade.
Cumprimentos
Nesta parte do mundo em que vivemos, trata-se de um fait divers: ninguém deixa de usar preservativo por causa das posições da Igreja; estas são absolutamente ignoradas ( ainda bem ).
A situação é diferente em certos países africanos ( Uganda, sul cristão da Nigéria ), em que a influência da Igreja foi suficiente para flectir as campanhas públicas de prevenção da Sida do uso do preservativo para a abstinência. Em resultado, como mostram todas as estatísticas, nessas regiões houve um incremento da Sida muito maior que nas outras.
Estimam-se em centenas de milhares as vidas perdidas em consequência; o que ultrapassa largamente os casos que nos horrorizam das vítimas do Santo Ofício.
Como não consigo manter o sangue frio e não quero de modo algum ser inconveniente, deixo-vos no vosso (desas)sossego a discutir a questão.
Boa noite.
Zé Ribeiro.
A situação é diferente em certos países africanos ( Uganda, sul cristão da Nigéria ), em que a influência da Igreja foi suficiente para flectir as campanhas públicas de prevenção da Sida do uso do preservativo para a abstinência. Em resultado, como mostram todas as estatísticas, nessas regiões houve um incremento da Sida muito maior que nas outras.
Estimam-se em centenas de milhares as vidas perdidas em consequência; o que ultrapassa largamente os casos que nos horrorizam das vítimas do Santo Ofício.
Como não consigo manter o sangue frio e não quero de modo algum ser inconveniente, deixo-vos no vosso (desas)sossego a discutir a questão.
Boa noite.
Zé Ribeiro.
Preservativar ou não preservativar??? Eis a questão!!!
Claro que é preservativar... mas parece que no Vaticano (que, deixo uma ressava, não é A Igreja) falta fazer um estudo básico: quantos morrem com o HIV, todos os anos, em África, por causa da "imposição" vaticana do não uso do preservativo? Quantos, de facto, se mantêm abstinentes??? E que direito tem a Igreja de pedir a abstinência a quem quer que seja, para mais, dentor de um casal (imaginem que, o portador de HIV, nem sabe como apanhou o virús!)? Teremos o direito de pedir que não partilhem a sexualidade na sua vida, só porque um é doente, havendo uma alternativa credivel, chamada preservativo?
Estudem estas questões. O Vaticano que se estude internamente!!!
Claro que é preservativar... mas parece que no Vaticano (que, deixo uma ressava, não é A Igreja) falta fazer um estudo básico: quantos morrem com o HIV, todos os anos, em África, por causa da "imposição" vaticana do não uso do preservativo? Quantos, de facto, se mantêm abstinentes??? E que direito tem a Igreja de pedir a abstinência a quem quer que seja, para mais, dentor de um casal (imaginem que, o portador de HIV, nem sabe como apanhou o virús!)? Teremos o direito de pedir que não partilhem a sexualidade na sua vida, só porque um é doente, havendo uma alternativa credivel, chamada preservativo?
Estudem estas questões. O Vaticano que se estude internamente!!!
Caro Zé Ribeiro:
Dizias que «nesta parte do mundo, (...) ninguém deixa de usar preservativo por causa das posições da Igreja; estas são absolutamente ignoradas (ainda bem)».
Pois olha que me apetece dizer: ainda mal! Porque se o nosso problema fosse originado pelas posições da Igreja, até que seria de fácil solução.
Porque sim, temos um valente problema. Sem que haja dados estatísticos concretos, supõe-se que uma grande parte da população masculina não usa preservativo nas suas relações sexuais, nomeadamente em situações de risco. E a verdade é que a incidência da Sida no nosso país tem vindo a aumentar todos os anos e de forma significativa; e que essa evolução tem acontecido em contracorrente à dos outros países europeus; e que os números oficiais disponíveis continuama a subestimar a realidade. Isto, para já não falar dos casos de outras doenças sexualmente transmissíveis e de gravidezes indesejadas, sobretudo com adolescentes...
Causas do desastre: falta de informação e de cultura cívica, baixo nível sócio-económico, planos de prevenção desajustados, educação sexual deficiente, inconsciência e irresponsabilidade comportamentais. Este é o verdadeiro campo de combate e é aqui que as batalhas estão a ser perdidas.
É certo que a Igreja tem (e ainda bem) um ideal de vida a propôr: a monogamia e a abstinência sexual; mas, ao refugiar-se na utopia, perde de vista a realidade, deixa de trabalhar outras possíbilidades, menos perfeitas mas mesmo assim positivas, e demite-se de ser uma verdadeira parceira na luta contra este flagelo. Caso para dizer: mal, mal, mal...
JS
Dizias que «nesta parte do mundo, (...) ninguém deixa de usar preservativo por causa das posições da Igreja; estas são absolutamente ignoradas (ainda bem)».
Pois olha que me apetece dizer: ainda mal! Porque se o nosso problema fosse originado pelas posições da Igreja, até que seria de fácil solução.
Porque sim, temos um valente problema. Sem que haja dados estatísticos concretos, supõe-se que uma grande parte da população masculina não usa preservativo nas suas relações sexuais, nomeadamente em situações de risco. E a verdade é que a incidência da Sida no nosso país tem vindo a aumentar todos os anos e de forma significativa; e que essa evolução tem acontecido em contracorrente à dos outros países europeus; e que os números oficiais disponíveis continuama a subestimar a realidade. Isto, para já não falar dos casos de outras doenças sexualmente transmissíveis e de gravidezes indesejadas, sobretudo com adolescentes...
Causas do desastre: falta de informação e de cultura cívica, baixo nível sócio-económico, planos de prevenção desajustados, educação sexual deficiente, inconsciência e irresponsabilidade comportamentais. Este é o verdadeiro campo de combate e é aqui que as batalhas estão a ser perdidas.
É certo que a Igreja tem (e ainda bem) um ideal de vida a propôr: a monogamia e a abstinência sexual; mas, ao refugiar-se na utopia, perde de vista a realidade, deixa de trabalhar outras possíbilidades, menos perfeitas mas mesmo assim positivas, e demite-se de ser uma verdadeira parceira na luta contra este flagelo. Caso para dizer: mal, mal, mal...
JS
Caro amigo: El Cardenal Martini -a mi enteneder- no se ha expresado correctamente. Ni en este tema ni en otros que recoge la misma entrevista. Es preciso leerla toda. Otra cosa es lo que dicen las agencias de prensa. A veces de modo interesado. Remito a la Voz Sexo seguro" en el "LEXICÓN",a cargo del Consejo Pontificio para la Familia. Donde, científicamente, se aborda el tema de los preservativos, de su ineficacia,etc. Algunas de las contestaciones anteriores -no entro en ello porque cansaría- no se ajustan a la verdad. Manifiestan un gran desconocimiento.
No es custión de "integristas hiperconservadores", sino de sentido común.La Iglesia no impone, sino propone la verdad a quien quiera aceptarla. No olvidemos que es "experta en humanidad", en frase de Pablo VI. El mismo que dijo que el "acto conyugal ha de estar siempre abierto a la vida". Y no puede, bajo ningún concepto, separarse el aspecto unitivo del procreativo. Excluye, por tanbto, cualquier acto que impida, directa o indirectamente, la fecundaciòn. Duras son estas palabras, pero no son invención de la Iglesia, sino venidas de boca del Maestro.
Y los preservativos, disminuyen pero no eliminan el riesgo de contraer enfermedades de trasmisiòn sexual.
No creo, pues, que la Iglesia cambie la doctrina. Estudiar una cuestión no significa, necesariamente, cambiar la doctrina.
Ser cristiano es seguir el camino de la Cruz, y, veces, vivir de modo heróico. Tratar con inmenso cariño no es lo mismo que llamar blanco a lo que es negro.
Un fortísimo abrazo.
No es custión de "integristas hiperconservadores", sino de sentido común.La Iglesia no impone, sino propone la verdad a quien quiera aceptarla. No olvidemos que es "experta en humanidad", en frase de Pablo VI. El mismo que dijo que el "acto conyugal ha de estar siempre abierto a la vida". Y no puede, bajo ningún concepto, separarse el aspecto unitivo del procreativo. Excluye, por tanbto, cualquier acto que impida, directa o indirectamente, la fecundaciòn. Duras son estas palabras, pero no son invención de la Iglesia, sino venidas de boca del Maestro.
Y los preservativos, disminuyen pero no eliminan el riesgo de contraer enfermedades de trasmisiòn sexual.
No creo, pues, que la Iglesia cambie la doctrina. Estudiar una cuestión no significa, necesariamente, cambiar la doctrina.
Ser cristiano es seguir el camino de la Cruz, y, veces, vivir de modo heróico. Tratar con inmenso cariño no es lo mismo que llamar blanco a lo que es negro.
Un fortísimo abrazo.
Caminante,
Creo que estas poniendo palabras en la boca del Maestro... cual es el pasage del Evangelio a que te refieres?
No confundas interpretación doctrinal con "palabras venidas de boca del Maestro"...
Creo que estas poniendo palabras en la boca del Maestro... cual es el pasage del Evangelio a que te refieres?
No confundas interpretación doctrinal con "palabras venidas de boca del Maestro"...
Afinal nada foi dito de novidade. Há anos que D. Januário Torgal ferreira e outros Bispos têm feito afirmações semelhantes. Só porque foi o Cardeal Martini se têm estas palavras por novas.
Mas que é um balão de ensaio da parte do Vaticano para ver como reage a hierarquia e o laicado, disso não tenho muitas dúvidas.
Em todo o caso Martini é uma pessoa que sabe o que diz, com autoridade e sabedoria. Por isso...
Gosto deste espaço e dos textos. Vou linkar-te, se o permites.
Força.
Mas que é um balão de ensaio da parte do Vaticano para ver como reage a hierarquia e o laicado, disso não tenho muitas dúvidas.
Em todo o caso Martini é uma pessoa que sabe o que diz, com autoridade e sabedoria. Por isso...
Gosto deste espaço e dos textos. Vou linkar-te, se o permites.
Força.
Querido caminante:
Li a Bíblia todinha há muito anos, quando era adolescente, mas regresso muitas vezes aos Evangelhos, menos a outros textos neotestamentários.
Procuro, com certa ansiedade, um "deslize" de Jesus, assim como que uma exclusão baseada na condição nacional ou social, ou em tal ou qual práctica sexual. Até aqui não encontrei ( mesmo umas "estreitezas" nacionais-religiosas no princípio de Marcos são corrigidas mais para a frente ).
Se encontrares alguma condenação explícita, por parte de Jesus, da masturbação ou do uso de preservativo, ou do coitus interruptus ou de qualquer outra práctica que afaste o fim reprodutivo do acto sexual - diz-mo, que me fazias um grande favor.
Nota bem: "por parte de Jesus". O Antigo Testamento não vale. E os outros textos do Novo Testamento também não, porque quantos aos autores não tenho qualquer dúvida: dispenso os ensinamentos de quem, como Paulo: i) se preocupa com o comprimento dos cabelos dos homens e das mulhers; ii) vê o casamento como um mal menor - casar para não abrasar; iii) aconselha os escravos a obedecerem aos senhores e as mulheres aos maridos; e por aí fora, e por aí fora. Sabes, desta massa, conheço muitos contemporâneos - não é preciso recuar ao sec I.
Lembra-te: "por parte de Jesus".
E segue um abraço não menos fortíssimo.
ZR.
Li a Bíblia todinha há muito anos, quando era adolescente, mas regresso muitas vezes aos Evangelhos, menos a outros textos neotestamentários.
Procuro, com certa ansiedade, um "deslize" de Jesus, assim como que uma exclusão baseada na condição nacional ou social, ou em tal ou qual práctica sexual. Até aqui não encontrei ( mesmo umas "estreitezas" nacionais-religiosas no princípio de Marcos são corrigidas mais para a frente ).
Se encontrares alguma condenação explícita, por parte de Jesus, da masturbação ou do uso de preservativo, ou do coitus interruptus ou de qualquer outra práctica que afaste o fim reprodutivo do acto sexual - diz-mo, que me fazias um grande favor.
Nota bem: "por parte de Jesus". O Antigo Testamento não vale. E os outros textos do Novo Testamento também não, porque quantos aos autores não tenho qualquer dúvida: dispenso os ensinamentos de quem, como Paulo: i) se preocupa com o comprimento dos cabelos dos homens e das mulhers; ii) vê o casamento como um mal menor - casar para não abrasar; iii) aconselha os escravos a obedecerem aos senhores e as mulheres aos maridos; e por aí fora, e por aí fora. Sabes, desta massa, conheço muitos contemporâneos - não é preciso recuar ao sec I.
Lembra-te: "por parte de Jesus".
E segue um abraço não menos fortíssimo.
ZR.
Caro amigo: sólo quiero decirte algo que tú debes saber muy bien. Las Escrituras Santas son todas ellas Palabra de Dios. No podemos elegir sólo lo que nos apetece.
Las Escrituras -ya lo decían los Padres y lo repite el Magsiterio- no pueden ser leídas más que en la Iglesia. La LECTIO DIVINA no es más que eso. Te remito al Discurso de Benedicto XVI en esta Semana Santa, contestando a una pregunta de una joven en el encuentro que con jóvenes tuvo.
Si despreciamos el Magisterio de la Iglesia estamos fuera de la misma. Oímos nuestra propia voz, no la voz de Jesús.
La Masturbación, la sodomía... están cosnideradas como pecados graves en el Antiguo y en el Nuevo Testamento.Con palabras textuales. Tú has leído la Biblia, te la sabes muy bien y me ahorro las citas.
Amigo mío, Jesús - y estas son palabras suyas- dijo: "Quien a vosotrso oye, a mi me oye; quien a vosotros desprecia, a mi me desprecia...". Podía cansarme de citarte lo que Jesús nos dice, pero tú lo sabes bien.
La Iglesia es la garante de la Verdad. Si no la escuchamos, nos perdemos.
Jesús no habló de la Bomba atómica... y no por eso tú la consideras buena.
Amigo, no te constituyas en Maestro. A tí y a mí nos va muy bien ser discípulos y servidores dela Verdad.
¿He de hacerte caso a tí cuando dices que el AT no vale, ni San Pablo? Perdóname, prefiero escuchar a la Iglesia.
Un fortísimo abrazo en la discrepancia. La amistad está por encima de las ideas.
Las Escrituras -ya lo decían los Padres y lo repite el Magsiterio- no pueden ser leídas más que en la Iglesia. La LECTIO DIVINA no es más que eso. Te remito al Discurso de Benedicto XVI en esta Semana Santa, contestando a una pregunta de una joven en el encuentro que con jóvenes tuvo.
Si despreciamos el Magisterio de la Iglesia estamos fuera de la misma. Oímos nuestra propia voz, no la voz de Jesús.
La Masturbación, la sodomía... están cosnideradas como pecados graves en el Antiguo y en el Nuevo Testamento.Con palabras textuales. Tú has leído la Biblia, te la sabes muy bien y me ahorro las citas.
Amigo mío, Jesús - y estas son palabras suyas- dijo: "Quien a vosotrso oye, a mi me oye; quien a vosotros desprecia, a mi me desprecia...". Podía cansarme de citarte lo que Jesús nos dice, pero tú lo sabes bien.
La Iglesia es la garante de la Verdad. Si no la escuchamos, nos perdemos.
Jesús no habló de la Bomba atómica... y no por eso tú la consideras buena.
Amigo, no te constituyas en Maestro. A tí y a mí nos va muy bien ser discípulos y servidores dela Verdad.
¿He de hacerte caso a tí cuando dices que el AT no vale, ni San Pablo? Perdóname, prefiero escuchar a la Iglesia.
Un fortísimo abrazo en la discrepancia. La amistad está por encima de las ideas.
Caro amigo: sólo dos textos por si quiere leerlos. Pienso que pueden ayudarte.
"Así pues, la comunión de la Iglesia es el sujeto vivo de la Escritura. Pero también ahora el sujeto principal es el mismo Señor, el cual sigue hablando en la Escritura que está en nuestras manos. Creo que debemos aprender estos tres elementos: leerla en conversación personal con el Señor; leerla acompañados por maestros que tienen la experiencia de la fe, que han penetrado en el sentido de la sagrada Escritura; leerla en la gran compañía de la Iglesia, en cuya liturgia estos acontecimientos se hacen siempre presentes de nuevo, en la que el Señor nos habla ahora a nosotros, de forma que poco a poco penetramos cada vez más en la sagrada Escritura, en la que Dios habla realmente con nosotros hoy" (Benedicto XVI: Contestando a preguntas de gente joven, 06 de abril de 2006).
"Los Apóstoles acogieron la palabra de salvación y la transmitieron a sus sucesores como una joya preciosa custodiada en el cofre seguro de la Iglesia: sin la Iglesia esta perla corre el riesgo de perderse o hacerse añicos. Queridos jóvenes, amad la palabra de Dios y amad a la Iglesia, que os permite acceder a un tesoro de un valor tan grande introduciéndoos a apreciar su riqueza. Amad y seguid a la Iglesia que ha recibido de su Fundador la misión de indicar a los hombres el camino de la verdadera felicidad. No es fácil reconocer y encontrar la auténtica felicidad en el mundo en que vivimos, en el que el hombre a menudo es rehén de corrientes ideológicas, que lo inducen, a pesar de creerse “libre”, a perderse en los errores e ilusiones de ideologías aberrantes. Urge “liberar la libertad” (cfr. Encíclica Veritatis splendor, 86), iluminar la oscuridad en la que la humanidad va a ciegas. Jesús ha mostrado cómo puede suceder esto: “Si os mantenéis en mi Palabra, seréis verdaderamente mis discípulos, y conoceréis la verdad y la verdad os hará libres” (Jn 8, 31-32). El Verbo encarnado, Palabra de Verdad, nos hace libres y dirige nuestra libertad hacia el bien".(Benedicto XVI: Mensaje a los jóvenes,22 de febreo de 2006).
Sé que tienes un corazón recto y quieresw seguir por el camino de la Verdad, la única que ilumina y lo que los hombres y mujeres de ste mundo nos piden. Para confusión y oscuridad ya están otros.
Un fortísimo abrazo.
"Así pues, la comunión de la Iglesia es el sujeto vivo de la Escritura. Pero también ahora el sujeto principal es el mismo Señor, el cual sigue hablando en la Escritura que está en nuestras manos. Creo que debemos aprender estos tres elementos: leerla en conversación personal con el Señor; leerla acompañados por maestros que tienen la experiencia de la fe, que han penetrado en el sentido de la sagrada Escritura; leerla en la gran compañía de la Iglesia, en cuya liturgia estos acontecimientos se hacen siempre presentes de nuevo, en la que el Señor nos habla ahora a nosotros, de forma que poco a poco penetramos cada vez más en la sagrada Escritura, en la que Dios habla realmente con nosotros hoy" (Benedicto XVI: Contestando a preguntas de gente joven, 06 de abril de 2006).
"Los Apóstoles acogieron la palabra de salvación y la transmitieron a sus sucesores como una joya preciosa custodiada en el cofre seguro de la Iglesia: sin la Iglesia esta perla corre el riesgo de perderse o hacerse añicos. Queridos jóvenes, amad la palabra de Dios y amad a la Iglesia, que os permite acceder a un tesoro de un valor tan grande introduciéndoos a apreciar su riqueza. Amad y seguid a la Iglesia que ha recibido de su Fundador la misión de indicar a los hombres el camino de la verdadera felicidad. No es fácil reconocer y encontrar la auténtica felicidad en el mundo en que vivimos, en el que el hombre a menudo es rehén de corrientes ideológicas, que lo inducen, a pesar de creerse “libre”, a perderse en los errores e ilusiones de ideologías aberrantes. Urge “liberar la libertad” (cfr. Encíclica Veritatis splendor, 86), iluminar la oscuridad en la que la humanidad va a ciegas. Jesús ha mostrado cómo puede suceder esto: “Si os mantenéis en mi Palabra, seréis verdaderamente mis discípulos, y conoceréis la verdad y la verdad os hará libres” (Jn 8, 31-32). El Verbo encarnado, Palabra de Verdad, nos hace libres y dirige nuestra libertad hacia el bien".(Benedicto XVI: Mensaje a los jóvenes,22 de febreo de 2006).
Sé que tienes un corazón recto y quieresw seguir por el camino de la Verdad, la única que ilumina y lo que los hombres y mujeres de ste mundo nos piden. Para confusión y oscuridad ya están otros.
Un fortísimo abrazo.
Caríssimo caminante:
Estou fora da minha casa e da minha Universidade, com acesso limitado à net, e num antro de pecaminosos ( sodomítas, como tu castiçamente dizes ) - o Centro Comunitário Gay e Lésbico de Lisboa.
Mas gostava muito de continuar esta conversinha contigo. Se estiveres de acordo, emprazo-te para a próxima quarta-feira.
Um fortíssimo abraço, de homem pecador para homem santo, por cima das discrepãncias - mesmo se estas forem divergências - mesmo se esta forem antagonismos.
ZR.
Estou fora da minha casa e da minha Universidade, com acesso limitado à net, e num antro de pecaminosos ( sodomítas, como tu castiçamente dizes ) - o Centro Comunitário Gay e Lésbico de Lisboa.
Mas gostava muito de continuar esta conversinha contigo. Se estiveres de acordo, emprazo-te para a próxima quarta-feira.
Um fortíssimo abraço, de homem pecador para homem santo, por cima das discrepãncias - mesmo se estas forem divergências - mesmo se esta forem antagonismos.
ZR.
De acuerdo. Soy, como tú, alguien que intenta, ayudado por la Gracias, a ser santo. Muy lejos estoy de ello. Te repito, no condeno a nadie. Sé que no debo hacerlo. Tambièn tengo amigos Gays. Por los que rezo e intento ser amigo.
Espero tus noticias.
Un fortísimo abrazo
Espero tus noticias.
Un fortísimo abrazo
Caminante:
Tinha um pouquinho de tempo hoje para conversar contigo, mas o malvado do owner pôs um post sobre a espiritualidade ateia a que não resisiti - e gastei o tempo que tinha.
Que me dizes a o próximo fim de semana?
E olha lá: i) Porquê rezar, em especial, por amigos gay? Achas que precisam mais que os outros? ii) Porque é que tentas ( "intento" ) ser amigo de gays de que sete palavras atrás te declarastes amigo? És ou não és? E é especialmente difícil ser? A ponto de a tentativa ter que ser continuada?
Um abraço fortíssimo,
ZR.
Tinha um pouquinho de tempo hoje para conversar contigo, mas o malvado do owner pôs um post sobre a espiritualidade ateia a que não resisiti - e gastei o tempo que tinha.
Que me dizes a o próximo fim de semana?
E olha lá: i) Porquê rezar, em especial, por amigos gay? Achas que precisam mais que os outros? ii) Porque é que tentas ( "intento" ) ser amigo de gays de que sete palavras atrás te declarastes amigo? És ou não és? E é especialmente difícil ser? A ponto de a tentativa ter que ser continuada?
Um abraço fortíssimo,
ZR.
Caro amigo: la precipitación no es buena consejera. Es bueno repasar lo que escribimos. Y áun así, como en este caso, aparece una contradicción no intencional.
No es que rece "especialmente", por los gays o lebianas. Rezo por todos y cada uno. Porque estoy convencido que la oración es un grato deber y que Dios cuenta con ella.
Cuando digo "intento" no es en el sentido que pudiste interpretar. Sino en el sentido de que no siempre logramos ser amigos de una persona. Puedo brindar (intentar) mi amistad y no recibir contestación. Nadie está obligado a se amigo. Y no pasa nada.
Permíteme una comparación cargada de osadía: Dios quiere ser, nos brinda ser Padre, hacernos hijos suyos, ha muerto en la curz por ello y muchos -alguna vez yo mismo- rechazamos esa filiación. ¿Me explico? Y no por ello Dios deja de buscarnos hasta la separación definitiva, fruto de una elección libre. Sólo Dios tiene la última palabra.
Creo que son asuntos para tratar de tú a tú. El Blog se queda corto, aunque ayuda.
Un fortísimo abrazo,
No es que rece "especialmente", por los gays o lebianas. Rezo por todos y cada uno. Porque estoy convencido que la oración es un grato deber y que Dios cuenta con ella.
Cuando digo "intento" no es en el sentido que pudiste interpretar. Sino en el sentido de que no siempre logramos ser amigos de una persona. Puedo brindar (intentar) mi amistad y no recibir contestación. Nadie está obligado a se amigo. Y no pasa nada.
Permíteme una comparación cargada de osadía: Dios quiere ser, nos brinda ser Padre, hacernos hijos suyos, ha muerto en la curz por ello y muchos -alguna vez yo mismo- rechazamos esa filiación. ¿Me explico? Y no por ello Dios deja de buscarnos hasta la separación definitiva, fruto de una elección libre. Sólo Dios tiene la última palabra.
Creo que son asuntos para tratar de tú a tú. El Blog se queda corto, aunque ayuda.
Un fortísimo abrazo,
Não sei se concordam mas nos nossos tempos fala-se de sexo até ao exagero.
Parece que é um assunto tão grave, tão grave, que das duas uma:
1-ou está a ser um grande problema..
2-ou o assunto caíu na esfera da ideologia e também da manipulação.
Assim, parece que a questão sexual é o mote, nos nossos tempos, para definir ideológicamente uma pessoa,com ou sem argumentos religiosos, diferenciando-as entre conservadores, progressistas, fundamentalistas, reacionários, esquerda/direita, etc.
Tanta insistência, colocando o sexo no centro do comportamento humano, só por si corre o risco de desvirtuar, ridicularizar o tema,pouco acrescentando ao entendimento do que na realidade se trata.
O facto é que alguns o promovem e julgo, para não dizer que tenho a certeza, que ninguém o ataque.
Sabemos que hoje em dia há uma fortíssima indústria do sexo, sabemos que há quem não queira caír nas malhas dessa indústria, e tal nunca seria uma inevitabilidade, só porque existe.
Quem ão gosta de ser usado e manipulado não pode dereparar nisso, no exagero em que nos encontramos na abordagem do tema.
Então, o que se passa? Porque é que toda a nossa sociedade tem de ser "sensual", "sem tabus", "moderna"?
A resposta, e que cada um a encontre com honestidade de coração e de inteligência, só pode ser estranhar o facto de, nas nossas relações pessoais (começando por aí), cada vez há mais sexo e menos amor!
Será que, a ser assim, as coisas estão mais ordenadas, ou mais desordenadas?
Eu voto na segunda hipótese, e cada um, no fundo do seu coração encontrará a resposta, de certeza fora dos "circuitos comerciais",fora de todas as pressões, seduções, modas e correntes de opinião, porque o amor existe e embeleza, e o tema do sexo torna-se cansativo e corre o risco de se tornar na maior mentira do século, de que alguns beneficiarão e muito.
A propósito, tenho 6 filhos, estou casado há 23 anos e sei do que falo!
Por favor, tornem belo, demore o tempo que demorar, uma coisa que é bela, sem caír na porcaria da promiscuidade...porque o sexo não é a felicidade!
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Parece que é um assunto tão grave, tão grave, que das duas uma:
1-ou está a ser um grande problema..
2-ou o assunto caíu na esfera da ideologia e também da manipulação.
Assim, parece que a questão sexual é o mote, nos nossos tempos, para definir ideológicamente uma pessoa,com ou sem argumentos religiosos, diferenciando-as entre conservadores, progressistas, fundamentalistas, reacionários, esquerda/direita, etc.
Tanta insistência, colocando o sexo no centro do comportamento humano, só por si corre o risco de desvirtuar, ridicularizar o tema,pouco acrescentando ao entendimento do que na realidade se trata.
O facto é que alguns o promovem e julgo, para não dizer que tenho a certeza, que ninguém o ataque.
Sabemos que hoje em dia há uma fortíssima indústria do sexo, sabemos que há quem não queira caír nas malhas dessa indústria, e tal nunca seria uma inevitabilidade, só porque existe.
Quem ão gosta de ser usado e manipulado não pode dereparar nisso, no exagero em que nos encontramos na abordagem do tema.
Então, o que se passa? Porque é que toda a nossa sociedade tem de ser "sensual", "sem tabus", "moderna"?
A resposta, e que cada um a encontre com honestidade de coração e de inteligência, só pode ser estranhar o facto de, nas nossas relações pessoais (começando por aí), cada vez há mais sexo e menos amor!
Será que, a ser assim, as coisas estão mais ordenadas, ou mais desordenadas?
Eu voto na segunda hipótese, e cada um, no fundo do seu coração encontrará a resposta, de certeza fora dos "circuitos comerciais",fora de todas as pressões, seduções, modas e correntes de opinião, porque o amor existe e embeleza, e o tema do sexo torna-se cansativo e corre o risco de se tornar na maior mentira do século, de que alguns beneficiarão e muito.
A propósito, tenho 6 filhos, estou casado há 23 anos e sei do que falo!
Por favor, tornem belo, demore o tempo que demorar, uma coisa que é bela, sem caír na porcaria da promiscuidade...porque o sexo não é a felicidade!