terça-feira, maio 02, 2006
Boa tarde
O pintor surpreende a alma e o corpo,
A aparência da vida, a aparição da morte,
Mas não consegue dar o espírito divino,
O que somos além da morte e além da vida.
Só poderiam dar a imagem verdadeira
Do espírito divino as tintas milagrosas
Extraídas daquele sol eterno
Que faz desabrochar as almas e as estrelas...
Daquele sol oculto em certos versos,
Nas palavras de Paulo e de Jesus,
Nos gritos de aflição, do amor e da saudade
Que, junto dum sepulcro ou berço consagrado,
Lançam as mães aos ventos do Infinito!
A aparência da vida, a aparição da morte,
Mas não consegue dar o espírito divino,
O que somos além da morte e além da vida.
Só poderiam dar a imagem verdadeira
Do espírito divino as tintas milagrosas
Extraídas daquele sol eterno
Que faz desabrochar as almas e as estrelas...
Daquele sol oculto em certos versos,
Nas palavras de Paulo e de Jesus,
Nos gritos de aflição, do amor e da saudade
Que, junto dum sepulcro ou berço consagrado,
Lançam as mães aos ventos do Infinito!
Texto: Teixeira de Pascoaes
Comments:
Caro Manuel Vieira:
Descobri este "seu adro" por uma mera casualidade. E que bem que se está neste espaço de diálogo.É bom saber que no seio da Igreja há gente que se permite a ter dúvidas, a discutir inteligentemente ideias, a não ter medo do confronto. Aqui neste "adro" fiquei a saber que afinal não tenho assim "ideias
tão estranhas" sobre o que é ser católico....
Um abraço
Rosa Souto Armas
Descobri este "seu adro" por uma mera casualidade. E que bem que se está neste espaço de diálogo.É bom saber que no seio da Igreja há gente que se permite a ter dúvidas, a discutir inteligentemente ideias, a não ter medo do confronto. Aqui neste "adro" fiquei a saber que afinal não tenho assim "ideias
tão estranhas" sobre o que é ser católico....
Um abraço
Rosa Souto Armas
Olá amiga Rosa... Parece que veio com velhos amigos... Passe por cá... (Agora estou a fazer o teu papel, Manel. Qualquer diz tomo conta disto. Ahahaahaha)
Rosa!
Bem vinda ao Adro. Fico muito contente de a ver por aqui.
Este Adro, como se diz ali mais acima, pretende ser um espaço "Entre o templo e a vida, onde se conversa, discute e se partilham ideias, anseios e sonhos".
Por isso, aqui näo deve haver nem sermöes, nem catequeses nem, por outro lado, inibiçöes ao pensamento. É, apenas e só, um âmbito de liberdade, onde amigos, conhecidos ou desconhecidos, se juntam para trocar ideias, conversar e, até, às vezes, para dizer umas "tontices".
Venha mais vezes. E participe...
Um beijo
Bem vinda ao Adro. Fico muito contente de a ver por aqui.
Este Adro, como se diz ali mais acima, pretende ser um espaço "Entre o templo e a vida, onde se conversa, discute e se partilham ideias, anseios e sonhos".
Por isso, aqui näo deve haver nem sermöes, nem catequeses nem, por outro lado, inibiçöes ao pensamento. É, apenas e só, um âmbito de liberdade, onde amigos, conhecidos ou desconhecidos, se juntam para trocar ideias, conversar e, até, às vezes, para dizer umas "tontices".
Venha mais vezes. E participe...
Um beijo
Vocês, de facto, são divertidos! Concordo com a Rosa que se está bem neste adro, por isso não resisto a aparecer para ver do que se fala e até aprender umas coisas. Também a mim me agrada reflectir e esclarecer o cristianismo que vai cá dentro. Por vezes, rezar um pouco com textos como este. Não é fácil encontrar na Igreja lugares assim. Esta-me a fascinar a Teosfera... não é assim que se diz Manuel?
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