<$BlogRSDUrl$>

segunda-feira, maio 15, 2006

Bom dia 


"Em certos dias, nem sabemos porquê
sentimo-nos estranhamente perto
daquelas coisas que buscamos muito
e continuam, no entanto, perdidas
dentro da nossa casa".


Texto: José Tolentino Mendonça
Imagem: Tatiana Palnitska




Comments:
Assim o é na nossa vida, quantas vezes sentimos que estamos perto daquilo que tanto queremos, no entanto dificilmente as conseguiremos alcançar, embora estejam no nosso mundo...
 
Eh pá, isto a malta tem andando ocupada e então tem que ser: boa tarde!

Segue prosa:

"Escadas e escadas contraditórias, e de súbito deixou de haver fundo; o espírito, como um diamante lascado, foi pulverizado pelas marteladas violentas da verdade."

(Henry Miller)

(Comprado nas Caldas da Rainha este domingo por um euro. Eh eh, assim é que eu gosto - e não fica nada mal numa citação do Miller falar-se do custo financeiro das coisas... ;)

Coisas aparentemente mais sérias: se fores ao site da malta da Metanoia (está linkado lá na minha net-casa) podes inscrever-te no encontro teológico de 4 dias em finais de Julho, precisamente com o Sieur Tolentino. É mais caro que os livros na feira das Caldas, mas pronto... :) Eu vou (enfim, se não houver um abalo qualquer no guito, estás-me a ouvir ó Santo Miller?! ;) e isto no fundo é a modos que um (in)discreto convite)...

Abraço.

PS: Já que estou para aqui com um tom armado ao pessoal, olha lá, vão bem os estudos de psicologia experimental? (brrrrr este termo faz-me sempre pensar no tenebroso Skinner... )
 
Vitor,
Obrigado pelas "marteladas" da prosa do Miller!
Bem gostaria de participar no Encontro do Metanoia, mas vou estar nessa altura a substituír um colega... Obrigado pelo convite!
Conheço algumas pessoas ligadas ao Metanoia. Gente bem interessante!

A psicologia vai de vento em popa. O diabólico Skinner já me deu umas dores de cabeça; agora já näo tanto... Foi sucedido pelo Thurstone, Guttman e outros semelhantes que ainda näo perceberam que eu näo nasci para fazer medidas... :)
 
Deixando a Metanóia e a Psicologia Experimental e voltando à poesia:

É, já me aconteceram alguns dias desses, em que, com a certeza absoluta do conhecimento directo, não mediado pelo raciocínio, vi ... a coisa. ( "Conhecimento" não é palavra certa; talvez "sabedoria". ) Não foram muitos: dois, talvez três. Depois perde-se de novo e não sei onde está; mas sei que está.

Zé.
 
Alô, Manel.

Bem, eu esses Thurstone e Guttman nem conheço… Mas se não perceberam que tu não nasceste para fazer medidas (boa pergunta: Qual é o tamanho duma alma? Ou duma vida?... ) se calhar o melhor é continuar a ler o Miller… ;)

Abraço.
 
Olá, Zé Ribeiro.

Pois… Diria que ao tentar apanhar depois a coisa numa representação ou conceito ou dizer etc etc, ela escapa-se-nos para volver noutro raro momento de diverso e reconhecível modo.

E claro que a coisa está lá ;)

Um abraço.
 
Olá, Vítor:
Sim, está.
ZR.
 
Enviar um comentário

This page is powered by Blogger. Isn't yours?