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quinta-feira, maio 25, 2006

Conversas sobre Deus e os homens 

Este post näo é um post. É um pórtico. Ou uma antecâmara, se preferirem.
Esta caixa de comentários vai ser o "auditório" para as conversas sobre Deus e os homens, entre Zé Ribeiro e António Maria. Dois homens, duas perspectivas, duas sensibilidades e uma vontade comum de reflectir.
Nós somos convidados a acompanhar, sem interferir. Peço, portanto, a todos os demais, que se abstenham de fazer comentários neste "debate" (nas outras caixas, à vontade... :).
O Adro agradece aos dois tertúlios. E a todos os que quiserem seguir a conversa.

Comments:
Aqui estarei hoje á noite.
Beijos,
ZR.
 
E a que horas (de Portugal continental) pensam os digníssimos senhores reunir para a reflexão / tertúlia?
Ou seja, a que horas abre o auditório?

Bem hajam
 
Não sei Fernando, tenho tanta coisa para fazer ...
Se calhar só escreverei lá para as duas da manhã ...
É melhor vires ver no dia a seguir de manhã.
Abreijos,
ZR.
 
Boa ideia
 
Enquanto a discussão não arranca por aqui, a sério, entre o ZR e o AM, deixem-me dizer apenas que é destas coisas que a Igreja precisa. Crises, no sentido de quebras de monotonia.

Desejo mesmo que deste debate nasça alguma luz para todos nós e que possamos encontra, este grupo restrito, chegar a algum nova forma d eolharmos a nossa própria vivência do cristianismo...
 
Querido António Maria:

Por causa dos mestrados à bolonhesa, há confusão grande no meu Departamento e gastei hoje mais três horas que o que julgava ...

Sexta, vou para Lisboa, e só volto no Domingo à noite. Prometo-te que, no Domingo à noite, escreverei sobre o que já disse. Se, entretanto, quiseres ir falando do mesmo tema ou de outro, OK.

Em Lisboa, vou distribuir preservativos no Bairro alto e no Conde de Redondo ( zona de prostituição ), integrado na brigada da ILGA ( = International Lesbian and Gay Association ) Portugal.

Tu acharás ( julgo ) que faço mal porque favoreço a fornicação. Eu acho que faço bem porque salvo vidas. Isto mostra que o que os homens pensam pode dividi-los ao nível da acção.

Mas também fazemos outras coisas: conversamos com eles/elas, vamos visitá-l@s ao hospital quando adoecem, ... Ora, estou certo que tu farias o mesmo. Isto mostra que o que os homens fazem pode uni-los por cima das diferenças do que pensam.

E eu gostaria que as nossas conversas decorressem mais à luz do parágrafo imediatamente anterior.

Vários ( mas muitos )
abreijos
( abreijo = abraço + beijo ),
Zé Ribeiro.
 
Coincidências ( diabólicas? ):

Em

http://www.ateismo.net/diario/

há um post de hoje, 26 de Maio, em que estão coisas que eu tencionava dizer a curto prazo ....

Bom, lá iremos,
abreijos,
ZR.
 
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 
Ainda bem que o duelo não começou. Por uma vez os empates de Bolonha serviram para alguma coisa. Ainda por cima não ia ser um duelo, ia ser uma carnificina. O António Maria teria sempre muita dificuldade em se aguentar. Num ambiente que dá vantagem ao Zé Ribeiro, não tem a mínima hipotese.
Dialogar um bocadinho de vez em quando pode acabar por surtir efeitos daqui a uns anos. Se as pessoas são colocadas em situações onde não podem perder a face, vão ranger os dentes e congelar-se em posições sem sentido.

Manel, deixa-te de preguiças e posta lá qualquer coisa. Julgavas que ias de férias?
Não vale posts " Bom de fim de semana":)

Caro António Maria, acho-o as suas posições imbecis mas não o acho um imbecil. Tenho um cunhado que tem posições que me parecem ainda mais dificeis de aceitar. É servo do bom Pastor ou lá o que isso é. No entanto eu até consigo conversar com ele sobre muitas coisas. Apesar de ele me dizer ocasionalmente que eu estou morto espiritualmente e outros mimos do género. Temos de saber dar a outra face uma vez por outra! Mesmos os ateus como eu.
 
Discordo RADICALMENTE das posições do On:

i) não é um duelo;
ii) não faz qualquer sentido falar de "aguentar-se" ou de carnificina.

É preciso que se perceba que eu pretendo compreender o AM - e que julgo que ele pretende compreender-me a mim. Porque compreender o outro é compreendermo-nos melhor a nós próprios. ( Não te apercebeste ainda, On, que em cada um de nós há várias pessoas e que tu nem gostas de todas as que tens dentro de ti? )

Isto não quer dizer que abdiquemos das nossas convicções, ou que moldemos a expressão delas às convicções dos outros.

E é verdade que considero algumas das posições do AM ( e da Igreja a que pertence ) inadequadas às necessidades do homem de hoje e algumas até gravemente erradas de qualquer ponto de vista ( p ex o não ao uso sistemático do preservativo, nas condições actuais ); digo mesmo que esta roça a fronteira de uma atitude criminosa; mas "imbecil" - não.

Porra, On: Isto não é claro dos pequeninos comentários que já tive ocasião de pôr aqui? Pensas que sou hipócrita a ponto de enviar abreijos ao AM sendo a minha atitude a que presumes? Tem tino!

ZR.
 
ZR,
não acho que sejas hipocrita e subscrevo muito do que dizes. Acontece que é quase impossivel levar esse projecto em frente com publico a assistir.
Uma coisa que me irrita ás vezes neste blog é as pessoas pretenderem que no essencial estão todas de acordo. Mesmo comigo, imagine-se!
Esta discussão foi extremamente saudavel. Acontece que não partilho do vosso optimismo a curto prazo.
visitei o blog do AM. Até sinto calafrios perante aquela atmosfera kitsch. Quando até a nível estético as diferenças são tão grandes, é dificil chegar a acordo num fim de semana. Mas tentem, tentem. Vai ser uma experiencia interessante!
 
On:

i) Pedi ao público que NÃO se pronunciasse por algum motivo.

ii) Ninguém quer chegar a acordo.

iii) Ninguém falou de um fim de semana.

iv) Algumas das melhores pessoas que conheço correspondem ao paradigma que tu designas por "kitsch".

É uma conversa entre dois homens sobre Deus e os homens. Só isso.

ZR.
 
Caro ZR

Segui a tua referência ateista. Encontrei lá dois posts. A qual deles te referias: ao da Palmira ou ao do Esperança?...
JS
 
Estou a ver por aqui muita "posta" e a "conversa" ainda nem começou...:)
Sinceramente, pareceu-me ser louvável que dois homens aparentemente täo diferentes se dispusessem a conversar sobre temas que nos interessam a todos. Mas é uma conversa; näo é um duelo. Näo se pretendem vitórias ou derrotas.

António Maria,
Continuas disposto à partilha de ideias?
 
Caro JS:
Relativismo moral I, da Palmira.
Bom fds.
ZR.
 
Zé e Manel,

não preciso de ter razão hoje. Daqui a uma semana falamos.

Zé, tens toda a razão quando dizes que somos feitos de vários pedaços. O pedaço que me respondeu fala com toda a sinceridade. Se o AM começar a dizer algumas das coisas em que acredita, outras partes de vão ser um pouco mais agressivas.

Manel,
também conheço excelentes pessoas que cultivam o tal estilo kitsch. Vou a casa delas muitas vezes. Mas se um dia forem a maioria neste país, parto para o exílio no dia a seguir.
 
Divagamos. Como aliás acontece frequentemente quando nenhum dos interveniente é especialista nos assuntos de que se fala.

Afinal por onde começamos, pelo Espírito Santo e a Igreja, pelo preservativo, pelo artigo da Palmira ou pela estética?

ZR, quando falaste em teres vantagem deste aso que que vissem a conversa como um duelo. Daí a reacção do on.

A mim é-me indiferente que outros intervenham ou não mas como o meu interlocutor privilegiado é o ZR (para facilitar ou posso ser o AM ou ainda mais facilmente o am) posso não responder às questões levantadas por outros. Um dos problemas deste tipo de conversas é mante-las suficientente centradas no tema até este estar suficientemente desenvolvido.
A tendencia é para abrir novas questões sem as anteriores estarem devidamente aprofundadas.

António Maria
 
Em suma - nenhum diz nada de consostente sobre nada. Cá me parecia - conversas de homens..
 
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