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segunda-feira, maio 29, 2006

Conversäo 

Comer, beber, sexo, evitar a dor. Auto-determinação, competência e gregarismo. Sucesso, intimidade e poder. Eis o que nos faz andar. Submeter isto ao amor cristão é tarefa para toda uma vida.

Comments:
Ufa!

Melhor: para várias vidas... Daí, entre outras coisas, penso eu, o sentido da reencarnação.

Eu cá acredito na graça e misericórdia de Deus numa única vida. É mais rápido :)

Abraço.

PS: Façam favor de não comentar a piadinha da velocidade como se fosse uma afirmação teológica ou whathever, fundamento da fé cristã, negação da reencarnação ou whathever 2, ou melhor, comente-se como se quiser, mas a intenção foi piadinha piadinha seja de que gosto for... É que também há grandes inquisidores do mau e bom gosto... ;) E esta é que foi de simpantipático gosto... eh eh eh... Abraço 2
 
Porque colocaste o sucesso á frente da Intimidade?
 
Vitor,
Tá bem... eu näo comento a piadinha! :)
 
Bluesmile,

Dentro da frase näo estabeleci nenhuma hierarquizaçäo. Portanto, o facto de estar antes de ou depois näo pretendeu "ordenar"...
Seja como for, é bom esclarecer que este "sucesso" näo se refere à "fama e glória", embora os possa incluír; refere-se à necessidade humana de atingir objectivos, alcançar metas, sejam elas quais forem.
 
Alô!

Pequeno interlúdio de publicidade cinéfila, para cristãos, interessados no cristianismo ou simplesmente...

"Mary" de Abel Ferrara.

Serious stuff. Mesmo.

Abraços.
 
Acho que é uma tarefa colectiva da Humanidade, que se desdobra no tempo, se realiza na história dos homens, e que passa por uma tarefa individual de cada um de nós, que ocupa a vida toda.

Olhada assim ( o que, para variar em mim, está conforme às minhas raizes judaicas ), não conduz à "necessidade" da reencarnação.

E a Encarnação e a Cruz, mais que uma remissão por sacrifício expiatório ( outra "tralha circunstancial" ligada a ser judaico o útero: sente-se o cheiro do sangue e do fumo no pátio do Templo ), é o sinal do amor de Deus pelo que criou - e uma Luz que nos orienta nessa tarefa.

ZR.
 
O conceito de reencarnaçäo é sempre insatisfatório, na medida em que coloca a "salvaçäo" do lado humano e näo do lado do amor de Deus...
 
O budismo não é uma religião - antes uma filosofia de vida, uma admirável filosofia de vida -, porque a ideia de Deus lhe é de todo estranha, porque a origem do mundo não é problema que o preocupe, porque a ideia de uma alma pessoal é explicitamente negada ( ao contrário do que julgam os "ocidentais" mais apressados quando falam de reencarnação ).

O que mais se aproxima da "salvação", a iluminação, não pode, portanto, resultar do amor de Deus, mas apenas do próprio esforço das diversas unidades de vida sequenciais - pelo menos, no budismo Theravada, mais próximo da proposta original de Buda.

No budismo Mahayana, hoje mais espalhado no Ocidente, é um pouco diferente. Usando a "nossa" linguagem, os méritos adquiridos por bodhisavatas ( i e pessoas especialmente correctas e dedicadas à iluminação global de todas as formas de vida ) podem ser transferidos para outros. Digamos que há uma visão mais interdependentista do karma.

De qualquer modo, em qualquer variante, o amor de Deus está ausente - porque Deus está ausente.

O que é espantoso é que, de pontos de partida tão diferentes, se chegue, no que toca à Moral, a tão grandes coincidências ... Devo mesmo dizer, com alguma pena, que a moral práctica histórica do budismo me parece superior à moral práctica histórica cristã. Esta última tem muitas potencialidades por explorar ... A existência de uma Igreja institucional, que se defende mesmo quando sabemos que está errada, é um grande lastro ...

ZR.
 
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