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terça-feira, maio 30, 2006

Cris-pados 

Durante muito tempo se defendeu que Jesus nunca se rira. Porque o riso era coisa diabólica. Hoje, o sentido de humor e a alegria fazem parte das “virtudes” cristäs. Mas há por aí muito boa gente que continua a näo achar graça...

Comments:
Eis porque o "Nome da Rosa" é muito mais que um romance...
 
Uma nova Sagrada Escritura da qual o Codigo da Vinci é o novo Apocalipse. Paulo Coelho um Santo Evangelista e o Dr. Sousa Martins um santo. Novos tempos...
 
Anónimo,

Supondo que é o mesmo nos dois comentários: quer explicar o que quer dizer?
 
Um santo triste é um triste Santo....
Tristeza num Cristão, é sinal de Pecado...
Abraço
 
Os dois primeiros comentários só te dão razão, Manuel.
 
Creio compreender a ideia do primeiro anónimo. De facto, a obra de Umberto Eco disserta sobre a relação do riso com o divino, dramatizando (=romanceando) o confronto de posturas sobre tal temática. Já agora, há também um outro livro muito interessante a ter-se em consideração: "O Riso de Deus", de António Alçada Baptista.
Quanto à intervenção do segundo anónimo, parece-me não relacionada com o post inicial. A não ser que ele quisesse indicar que a valorização da alegria e do humor se ficam a dever aos sincretismos da New Age, ou estão, de alguma forma, com eles relacionados. A ver se ele explicita melhor a sua ideia...
JS
 
O segundo anónimo responde ao primeiro...

o comentário faz todo o sentido. O Codigo da Vinci retoma a formula do Nome da Rosa. No Nome da Rosa fala-se contra a Inquisição, escalpelizando em detalhe o modo como surgem as "heresias" e como elas são diabolizadas. Brown retomou os temas de Eco, passando a acção para o presente e substituindo parcialmente a historia real pelo mito.

Como diria um inquisidor à altura do nosso segundo anónimo, a raiz do mal já estava no Eco.
 
É uma das taras congénitas do Cristianismo, associada - como outras - ao ambiente judaico em que surge e se desenvolve.

Uma outra - em que radica grande parte da incompreensão Igreja/Mundo - é a noção de "pureza", em âmbitos e em formas despropositados; em particular, no que respeita a sexo, a tendência para considerar "impuros" actos que não tenham em vista a procriação.

Em ambos os casos - e em outros ( o corpo, o casamento, a mulher, ... ) -, há uma aversão latente ao prazer, que é um muito grande disparate.

Esta é uma "tralha circunstancial", ligada ao ambiente judaico original, e em que tarda uma revisão corajosa.

Note-se que o próprio judaísmo, excepto nas suas formas mais congeladas, procedeu já a essa revisão.

São coisas em que o Mundo está direito e a Igreja torta.

( Para evitar confusões de quem não me conhece, não estou a falar do aborto, da eutanásia ou até do adultério, em que as posições da Igreja estão essencialmente correctas. )

ZR.
 
Graça é o que os cristão precisam!
:)))
 
Caro ZR

Permite-me discordar do teu comentário. E sublinhar as suas contradições: se as taras a que te referes fossem congénitas e ligadas a um ambiente original, só poderiam ser consideradas tralha circunstancial através da negação da essência e da rejeição da origem; o que significaria o fim das linhagens religiosas em questão...
Como, por exemplo, considerar originalmente avessa ao prazer uma religião que conservou no seu cânone um dos livros mais eróticos de todos os tempos?...
Talvez faça falta, isso sim, identificar as circunstâncias histórico-sociais em que nasceram e se desenvolveram as religiões, assim como as correntes ideológicas que foram cruzando e contaminando as intuições originais...
JS
 
Interessante e engraçado o rumo que a conversa tomou em direção ao Nome da Rosa, Código Da Vinci, Paulo Coelho, etc...
Realmente estamos mais abertos à graça, embora não tenhamos muito para rir na Igreja, hoje em dia.
 
Pois, JS: mas, para mim, o essencial do Cristianismo é desligável das suas origens judaicas. Claro que lhe reconheço essa filiação; mas não a considero obrigatória; concebo perfeitamente o essencial dele sem o judaismo por trás. Eu sei que pode parecer muito estranho - e já o Víctor me fez tal reparo. Mas é possível. Daqui que elementos que te parecem essenciais para mim sejam circunstancias.

( Já agora, o mesmo acontece com a filiação hinduísmo/budismo: a reencarnação é circunstancial, deriva do budismo ter tido aquele nascimento. Podes conceber um budismo coerente, coincidente nos pontos essenciais com o budismo histórico, e sem reencarnação; entretive-me com isso muitos anos. Religiões não são sistemas imunes a mudanças estruturais. )

ZR.
 
Ainda nos nossos tempos ainda existe quem assim pense, é pena...
Ainda não deram conta que ainda hoje Cristo continua a sorrir, principalmente na s crianças...
 
Caro ZR

Estou de acordo em que o cristianismo não se identifica com o judaísmo, tal como o filho é uma pessoa distinta do pai. Mas partilham um património genético, e nisso não são desligáveis. A verdade é que o cristianismo tem uma ligação essencial ao judaismo. Pretender desconectá-lo das suas origens é desconhecer o que é o verdadeiro cristianismo. Por muitas evoluções e mutações que tenha sofrido ao longo dos tempos.
Quanto aos elementos essenciais ou circunstanciais (as tais taras...), talvez não me tenha feito entender. Eu considero a aversão ao prazer um elemento circunstancial no cristianismo (embora tenha predominado em termos históricos). Mas, por isso mesmo, não vejo tal aversão como congénita ao cristianismo, nem acho factualmente correcto que se atribua ao ambiente judaico em que o cristianismo nasceu. Ora, fiquei com a sensação que tu afirmaste as duas coisas ao mesmo tempo, o que, como referi, significa cair em contradição.
JS
 
Caro JS:

Percebo o que queres dizer.

Concordo contigo quanto á circustancialidade da aversão ao prazer ( quer no judaismo, quer no cristianismo ).

Concordo contigo quanto à filiação do cristianismo historicamente existente, tal-qual-é, no judaismo.

Tenho dúvidas que a essência do cristianismo esteja ligada a essa filiação.

Tento explicar-me com um problema.

Estou convicto que há outras formas de vida inteligente no Universo. E que, atingido um certo nível de inteligência, Deus, de uma ou outra forma, Se lhes terá revelado. Julgo muito improvável que tenham que ser evangelizados por nós. ( Quando Jesus afirma que Ele é o caminho, a única via, está falando para homens, só para os homens. E - en passant - Ele age de modos que nos escapam, em particular através de religiões que parece nada terem a ver com Ele. )

Entre a revelação deles e o cristianismo haverá decerto - é a minha convicção - uma profunda semelhança, um "dicionário", em Matemática diríamos um isomorfismo. Mas, na minha opinião, seria pueril esperar que o isomorfismo abarcasse o judaismo. É que há um corte radical na passagem. A filiação é histórica. Do ponto de vista do significado para o Homem, o corte é o que salta à vista. Olha, faço minhas as palavras do Bento XVI sobre o significado da Encarnação na linguagem da Teoria da Evolução ( Hem! Quem diria! ).

Quando tento discernir o que é "a essência do cristianismo", faço muitas vezes este esforço de isomorfia com outras formas de vida inteligente, as outras moradas da casa do Pai.

Pode ter o seu interesse "práctico" pensar assim, pode ser que mais século menos século os encontremos, pode ser que o esforço que muita gente faz para identificar e circunscrever a "tralha circunstancial" tenha também uma finalidade destas ...

Um abraço,

ZR.
 
JS:

( Desculpa a "coda", mas só agora, antes de sair, me lembrei disto. )

Há, porém, elementos que devem ser essenciais na tal isomorfia, que estão bem presentes no judaismo e que ficaram nos últimos séculos um pouco adormecidos no cristianismo ( e muito mal interpretados nos séculos anteriores ): p ex, a noção que a presença de Deus é detectável na História dos homens; que o "sagrado" se realiza no "profano"; e por aí fora.

Abraço,
ZR.
 
"a presença de Deus é detectável na História dos homens"

ZR, que tal explicar isto melhor?

Contradiz por exemplo o post anteror do Manuel:)
 
JS:

( Desculpa de novo, mas não me contenho. )

Já pensaste bem nas perspectivas de encontrarmos alguém mais desenvolvido que nós?

Não falo de ciência e tecnologia ( o que, claro, será interessante ) - mas de algo essencial, religião e ética.

Alguém que torne evidente que uma grande parte dos sistemas religiosos a que nos agarramos em bloco ( por falta de Fé, no fundo por falta de Fé ) é apenas "circunstancial" e tem a ver apenas com a nossa história particular?

Deve ser um choque do caraças ... e uma oportunidade magnífica!

Estou absolutamente convicto que a essência do cristianismo suportará essa prova.

Um abraço,
ZR.
 
On:

Não tenho tempo.

Mas não há contradição com o post anterior do Manel; eu digo "detectável", não digo "comprovável".

Creio ter-te dito já uma vez que Deus se "sente" por sinais na história dos homens e na consciência do crente. Não se prova, não se comprova, não se explica, não se justifica, não se demonstra.

Aceito que um materialista histórico, analisando os mesmos sinais que eu, consiga encontrar um sentido para a história que não envolva Deus.

Aceito que um ateu, analisando-se, consiga encontrar, p ex em termos da solidariedade humana, um sentido para a sua consciência moral.

São respostas diferentes aos mesmos "sinais". Só defendo que a minha não é contraditória com a razão - senão, não a aceitaria -, embora não derive desta.

ZR.
 
Caro ZR

Mesmo que o bom senso postule a existência de vida fora do nosso planeta, a verdade é que não será preciso encontrá-la para detectar e submeter à crítica os aspectos circunstanciais das religiões humanas. Esse processo está já em curso neste momento. E um dos resultados de tais investigações é o sublinhar das raízes judaicas do movimento cristão. Sim, o cristianismo encerra uma novidade e introduz uma ruptura com o judaísmo; mas tal acontece também como uma evolução, numa linha de continuidade com a mensagem do judaísmo. Se quiseres, uma ruptura na continuidade. Paradoxal, mas não contraditório.
Parece-me que estarás a confundir a fé filosófica com a fé religiosa. Em filosofia, sim, podemos debruçar-nos sobre um sistema de crenças universal, abstracto, desligado dos acontecimentos históricos. Mas uma religião é sempre uma fé "encarnada" numa determinada história, num contexto social particular, numa narrativa concreta. Claro que as religiões (pelo menos a cristã) têm a pretensão de oferecer uma visão global e universal de Deus e do mundo; mas só o podem fazer a partir da base concreta e particular em que assentam. Se quiserem prescindir desse substrato categorial, dessa origem específica, anulam-se como religiões, tornando-se meras filosofias.
No caso concreto do cristianismo, há de facto um enlace de linhagem com a experiência religiosa de um povo concreto, o povo judeu. A identidade do cristianismo advém dessa herança genética, que não pode ser anulada. Esse assunto foi discutido nos primeiros séculos do cristianismo, quando este se independentizou do judaísmo e ambos entraram em confronto. Houve correntes que advogavam um corte radical em estilo de revisionismo histórico, exigindo que as Escrituras cristãs não incluissem o Antigo Testamento, considerado completamente ultrapassado pela mensagem cristã. Felizmente, imperou o bom senso.
Resumindo (ou talvez não): a filosofia da religião, a sociologia, a antropologia, a psicologia da religião ajudam-nos a detectar as constantes do fenómeno religioso (a tal isomorfia). Mas, se quiseres atingir o irredutível, o incondicional de determinada religião, terás necessariamente que percorrer uma narrativa concreta, uma história particular. Tal como no caso da tua excelentíssima pessoa: as ciências vêm em meu auxílio para que eu te compreenda como ser humano; mas, se eu quiser saber quem és de verdade, terei de me embrenhar na tua história, no teu percurso de vida, nas tuas origens concretas. Sem isso, nunca conhecerei realmente o Zé Ribeiro... :)
JS
 
Sem dúvida, JS, sem dúvida.

Mas nota:

1) Não são bem "as constantes do fenómeno religioso" o que eu procuro; tenho muito interesse por esses aspectos digamos sociológicos/antropológicos da religião, mas o que eu procuro é bem mais do que isso. Não considero em pé de igualdade as diversas erupções religiosas do homem. O que procuro - à minha desajeitada maneira e sem querer parecer pretencioso - é a Verdade. Julgo, aliás, que todos os homens procuram ... à maneira deles.

2) Claro que para me conheceres como pessoa tens que conhecer o meu trajecto, a minha vida. Um existencialista extremo dirá mesmo que eu sou o meu passado. Mas também não podes conhecer-me se não te interessares pelo futuro que eu antecipo, pelos meus sonhos; porque se o passado me condiciona no presente, é o futuro que me orienta no mesmo tempo presente.

3) Em termos prácticos, o que eu queria dizer é que:
3a) muitos dos elementos do cristianismo radicam na sua origem judaica;
3b) muitos desses elementos são circunstanciais;
3c) muitos desses elementos são hoje um obstáculo ao papel que o cristianismo tem que desempenhar na história do homem;
3d) é preciso rever esses elementos;
3e) se da revisão resultar a necessidade de os deitar borda fora - deitem-se.

Eu distingo: Jesus ( nem é o Novo Testamento todo - Jesus ) do resto.

Arrepia-me a ideia de deitar borda fora alguma palavra de Jesus. O resto - em que, à mistura com as ideias mais elevadas, se cheiram os preconceitos mais rasteirinhos - não me merece grande respeito. Catem-se os preconceitos, por mais venerados que sejam, e lixo com eles.

Fazer isto implica trair a herança veterotestamentária? E considerar certas passagens das epístolas como disparates completos? E enfraquecer a ligação genética ao judaismo?

Eu ralado ...

Mas estou a chover no molhado: isto já foi feito algumas vezes.

Eu só afirmo que é preciso fazê-lo com mais determinação e profundidade.

Um abraço, :)

ZR.
 
Caro ZR

Na teoria, concordo contigo; na prática, teríamos de ver caso a caso. Porque receio que estejas a atribuir ao judaismo elementos que entraram no cristianismo via platonismo, estoicismo e gnosticismo. Ou que consideres específicos do judaísmo aspectos que são uma constante na história de todas as religiões. A ver...
JS
 
JS:

Passo este fds fora. Apresento-te um exemplo - clara, claramente, vindo do judaismo - na 2ª fª.

Bom fds,
abraço,
ZR.
 
Voltando ao post inicial...até Jesus tinha sentido de humor...lembrem-se lá de quando Ele falou que não devemos julgar e porque tentamos tirar um pauzito do oulho do nosso irmão, quando nós temos uma tábua??? Não é sentido de humor?? Sim Deus tem sentido de humor... Não é que muitas vezes não estamos com vontade de rir...Outras desmanchamo-nos...enfim...Deus é Deus!!
 
Depois do Pai Nosso - a mais bela oração que existe -, a minha oração preferida é uma oração devida a Thomas More, que está saturada de humor:

"Dai-me uma boa digestão, Senhor, e também algo para digerir./
Dai-me a saúde do corpo, e ajudai-me a conservá-la da melhor maneira./
Dai-me uma alma santa, Senhor, que tenha os olhos postos na beleza e na pureza,/
a fim de que não se aterrorize à vista do pecado,/
mas saiba reparar a situação./
Dai-me uma alma que ignore o aborrecimento,/
A lamúria e o suspiro./
E não permitais que eu faça demasiado caso/
desta coisa enfadonha a que chamo "eu"./
Senhor, dai-me o humor,/
Para que eu retire qualquer coisa desta vida/
E faça que os outros aproveitem qualquer coisa dela./
Ámen.//

A parte mais difícil é "a coisa enfadonha a que chamo "eu"".

Beijos,
ZR.
 
Zé,

Confesso que näo conhecia. E concordo que o "enfadonho eu" é o mais complicado... :)
 
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