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quarta-feira, maio 10, 2006

Memória 

Completam-se hoje 100 anos sobre o nascimento de D. António Ferreira Gomes, o profético bispo do Porto.
Figura singular do episcopado português, destacou-se por näo se conformar ao silêncio, num tempo em que todos se calavam: “Considerei que era obrigação dum bispo não calar certas coisas”.
No seu testamento podia ler-se: “Homem livre, sempre aspirei a oferecer esta liberdade a uma causa que superasse a minha vida…”.

Comments:
Obrigada Manuel por esta homenagem ao homem que não deixou calada, no fundo do coração, a justiça do Evangelho! O maior tributo, pois claro, uma audácia semelhante pois mesmo em tempos novos a fraude continua, a mentira impera e o silêncio permanece…

Abraço amigo
 
Olá Manuel....estive a ler o teu comentário nos padres inquietos...e assino por baixo tudo o que dizes!!!
Sem duvida que a igreja dos homens....tem carreiras ...E QUE CARREIRAS!!!
a de Jesus, foi a igreja do AMOR!!!
Uma pitadinha do meu polen...e mtas gotinhas de mel para ti, da Abelhinha
 
Sem dúvida que é um exemplo a seguir...
e hoje por vezes a Igreja que tem medo de falar, tem medo de por o dedo na ferida! Esta também é nossa missão!

Não terá também a Igreja direito à liberdade de expressão?

abraço ó Manel
 
Ah, muita coisa pode ser dita aqui:

1) Que a Igreja não existe para a política, mas que a política não lhe é indiferente; e que - às vezes - é dever dela intervir na política, sempre em termos generalistas, não casuísticos.

2) Que a Igreja há séculos intervém sistematicamente na política, quanto mais não seja por acomodação/salário da colaboração/demissão. ( Acham que os colegas de António não faziam política? Ah! )

3) Que a Igreja intervém na política em geral do lado errado.

Outras coisas talvez tenham o seu interesse, também:

4) Como uma família de pais indiferentes religiosos e puto desorientado - eu - viveu o "incidente" do bispo do Porto.

5) Como o supradito puto viveu o Vaticano II: as discussões com os colegas e amigos católicos; as esperanças ( deles e minha ) que a ênfase na "catalogação dos pecados" se deslocasse do sexual para o social; bla, bla, ...

Se tiver tempo, virei aqui no fim de semana.

Abraço,
ZR.
 
O evangelho é politico, Cristo foi político, os bispos são politicos e nós como cristãos temos a obrigação de ser políticos. Já agora Manuel sabes que O Dom António Também foi meu Bispo?
Mas eu não o conheci pessoalmente. Um abraço.
 
Ora viva!

Paulo de Tarso,
O silêncio é muitas vezes a opçäo mais fácil.
Quando na missa pedimos perdäo pelos "pecados por omissäo", devíamos pensar quantas vezes nos calámos quando devíamos ter falado... :)

Abelhinha,
Que doçura de presença aqui no Adro... :)
Volta mais vezes!

Né,
A Igreja näo só pode, como deve falar. Mas também é importante dizer o que é preciso. Às vezes há tiros ao lado....

Zé,
Certamente que muito haveria para dizer. Sublinho apenas um aspecto. É claro que a Igreja tem de ser política: se a sua missäo é transformar a sociedade, é evidente que tem de estar e participar - de forma limpa e honesta - na "administraçäo da Polis". No seu lugar é claro!

Carlos,
Pelo que disse antes, podes deduzir que concordo contigo...
Näo fazia idéia que D. António tinha sido teu Bispo. Acho que pode ser uma boa referência para o teu ministério! :)

Abraço a todos
 
A função da Igreja não é transformar a sociedade mas sim ela própria saber viver em sociedade. Agora até parece que estamos a voltar ao tempo das cruzadas e lá vamos outra vez lançar invasões santas pra africa
 
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