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sexta-feira, junho 02, 2006

Ide... 

A missão, o anúncio, a evangelização, não se fazem, num sentido estrito, pelo ensino de coisa nenhuma. Fazem-se como uma partilha de vida, de experiências. O cristianismo não se ensina; comparte-se. Como se comparte o ar que respiramos.

Comments:
Outra falsa oposição.
O cristianismo ensina-se e comparte-se.
Para quê inventar oposições aonde não existem. É necessário ensinar e é necessario compartir.

Há catequese na sua paróquias, não há?

António Maria
 
Sublinho, Manel:

"O cristianismo, não se ensina; comparte-se"

António Maria:

Por a catequese ter enveredado em tantas situações em mero ensino, hoje temos o panorama que temos. Uma catequese de ensino desligada da vida e da celebração. Já reparou por exemplo na sua paróquia a quantidade de crianças a frequentar a catequese e as que celebram a missa ao domingo?
Uma das causas disto foi transformar a catequese em ensino.
A formação é essencial na vida cristã, mas não esgota nem resolve tudo.
Dizia Paulo VI: "Só se escutam os mestres, se eles são testemunhas"

Ou seja: o testemunho, ensina sempre. O mero ensino pode não ensinar nada.

E um pouco de caridade aqui para o administrador do blogue, que por acaso é padre, não lhe fazia mal nenhum. O António Maria se calhar é casado, já alguém lhe perguntou por aqui como é que é como marido e pai de família? Gostava que alguém o fizesse?
 
Caro António Maria,

Eu disse que, "em sentido estrito", o cristianismo näo se ensina; comparte-se. E reafirmo-o. O ensino é complementar. Porque a fé, como muito bem sabe, é um dom de Deus e uma experiência humana. Um "encontro pessoal" com Jesus Cristo, em muito ajudado, eventualmente, pelo "encontro" de outros, que o partilham connosco.
Sabe täo bem como eu que dez anos de catequese e um curso de teologia podem ser, e säo-no muitas vezes, percorridos e completados com brilhantismo por sujeitos ateus...
Claro que o "ensino" é importante, como complemento e para ajudar a entender, a conhecer e a dar "as razöes da nossa fé"...
Era só isto que eu queria dizer. Parece-me fácil de perceber.
 
MC,

Nada como ter aqui uma catequista para falar destas coisas! Peço licença para transformar ligeiramente uma frase tua que resume muita conversa:
"O testemunho, ensina sempre. O mero ensino pode não testemunhar nada".

Plenamente de acordo.

Abraço
 
Manuel, concordo com o seu comentario. Está equilibrado e é absolutamente correcto.
Mas se ler o post inicial e o tomar à letra temos uma enorme desvalorização do ensino. Já houve tempos em que o ensino catequetico da população em geral simplesmente não existia. Também saberá que há quem defenda exactamente aquilo que o post inicial afirmava.
Creio mesmo que a catequese actual enferma do erro de desprezar o ensino, particularmente a memorização de conhecimentos essenciais.
Esse menosprezo segue uma moda no ensino civil, moda essa que me parece estar a passar. O mundo entra quase sempre na Igreja.
 
António Maria

a finalidade da catequese é ser facilitadora do encontro entre o catequizando e Jesus Cristo. Se esse encontro se faz decorando (aqui decorando quer mesmo significar; fazer eco no coração)as verdades da fé, ou doutra forma qualquer, isso não interessa. Não há fórmula eficaz. Porque qualquer acção catequética está sempre condicionada por uma série de factores. Não se pode pretender catequizar hoje, como eu fui catequeizada à quase quarenta anos. Os contextos mudaram todos.

Reparei agora, que falas mesmo em memorização. Achas que é isso o essencial? É cristãos papagaios que nós queremos?

E isto é tudo tão complexo que as nossas respostas nunca podem ser simples. Estou a reler as confissões do grande Santo Agostinho. Começa ele logo no começo:"Meu Deus como é que Vos invoco se não Vos conheço?" Mas a seguir toma consciência que não é possível qualquer conhecimento de Deus, se não fôr o próprio Espírito de Deus em nós que nos permite invocá-lo.
Resumindo: A iniciativa é sempre de Deus!
O catequista ou o formador, apenas ajuda a preparar o caminho do encontro.
A minha mãe, não era nenhuma mestre de catequese, mas foi dela que recebi o mais forte testemunho/ensinamento cristão. E não foi pelo ensino, nem pelas vezes que me obrigou a ir à missa, foi pela vida dela mesmo.
 
Alguma memorização é essencial.
É curioso que num blog aonde citam por tudo e por nada autores eruditos agora tenham ataques de alergia à memorização.
É necessario aprender, não se ama aquilo que não se conhece.
Na aprendizagem primeiro memoriza-se e depois compreende-se.
Antes de saber correr gatinha-se.
Agora é moda querer ensinar sem memorizar. É o famoso "eduques". Como compreenderão aquilo que nem sequer memorizaram?
Claro que o essencial pertence a Deus, é Ele que dá a compreensão. Mas é abusar da misericordia divina querer de Deus aquilo que nós podemos fazer com as nossas capacidades naturais.
É muito dificil que um mongol que nunca conheceu o Jesus Cristo e o cristianismo compreenda bem a fé e a moral cristã, para quem tem fé quem não conhece Cristo não conhece A Verdade.
Muito mais dificil é ainda que conheça A Verdade, Jesus Cristo, quem tendo os meios naturais uteis para tal não os usa.
Antes reduziam a aprendizagem a um papaguear, agora caiem no erro contrario menosprezando a utilissima memorização. Erro craso. Depois admiram-se de os cristãos não cumprirem os mandamentos que não conhecem.

António Maria
 
??!!

António Maria, tens toda a razão!

«Eles não sabem o que dizem e muito menos o que fazem; perdoai-lhes, Senhor!»

Infelizmente o mundo está todo ao contrário, e até já alguns infiéis ministros de Deus, acolitados por pseudo-intelectuais, por falsos cristãos e ateus, mal intencinados e oportunistas, que é o que mais há por aí, arvoram-se em mestres, em filósofos, em teólogos, quando nem sequer sabem ensinar o "abc" a uma criança do ensino básico ou da catequese!

Por causa de tal género de falsos profetas, maus professores, maus padres e maus catequistas, é que o ensino está cada vez pior, mais deturpado e caótico, e os cristãos, em particular, cada vez mais tíbios, ignorantes e rebeldes!

Aonde vamos parar com tudo isto? Só Deus sabe!
Mas ai dos responsáveis e culpados por tais desagregações, iniquidades e escândalos!
«Melhor seria não terem nascido!»

Rezemos por todos eles, assim como por nós mesmos, e sobretudo pelas vítimas de tais atentados nefandos contra a ética mais elementar e contra o senso comum, contra a própria Lei de Deus, para que Deus tenha piedade de todos nós!

«Os cães ladram e a caravana passa», mas Deus e a Sua Palavra jamais passarão!
 
Caro Oi (??!!)

Suponho que seja eu o "infiel ministro de Deus, acolitado por pseudo-intelectuais, por falsos cristãos e ateus, mal intencionados e oportunistas"...

Devo dizer que antes acompanhado por toda essa gente que por si...
 
O Oi é de gritos!!!

Tenho sensações indescritíveis!!!

Uma espécie de escova percorre-me o esófago, para baixo e para cima!

Por favor, mostrem-no!

Eu, como sabem, nunca fui à catequese. ( A propósito: dez anos? Chega a tanto? Pobres criancinhas ... Depois queixem-se que há ateus ... ) Mas o meu colega e amigo Rui d'Andrade foi e eu assisti ao exame feito pelo Padre Mafra. A pobre criança, dez anos, tinha que papaguear coisas terríveis sobre a Santíssima Trindade e os sacramentos e já não me lembro que mais. Ele não percebia patavina do que papagueava, mas, bom católico e filho exemplar, papagueava. O padre Mafra, boa pessoa, percebia perfeitamente que o anjinho não percebia o que dizia, mas, bom sacerdote e amigo da família d'Andrade, deixava-o papaguear. O acme do exame, a coroa-de-glória do Rui, foi afirmar que a existência das três pessoas de Deus era um "mistério". Acabou e fomos "laranjar".

Claro que hoje o Rui é ateu e tem um pó à Igreja que eu não consigo ter ...

Quando o Aznar tornou obrigatório o ensino da religião nas escolas não superiores - e com a nota a contar para a entrada na Universidade! - eu disse ( tenho testemunhas ) que se ia formar rapidamente uma geração de anticlericais e indiferentes religiosos ou ateus. Previ uns trinta anos ... Foi muito menos ...
Ora, eu não sou esperto. A conclusão é que os bispos espanhóis - apoiantes firmes dessa obrigatoriedade - vivem num mundo muito especial, lá deles e só deles ...

Rapazes: Com Antónios Marias, Ois, bispos espanhóis, ... vocês não vão lá.

Queridos Novos Evangelizadores: não é uma questão de Internet, ou de shows mediáticos à JP II. É outra coisa ...

Um abraço a todos
( há tanto tempo que não me divertia assim ).

ZR.
 
Oh, António Maria:

Só agora é que li e não quero acreditar:

"Na aprendizagem primeiro memoriza-se e depois compreende-se".

De facto, com o Rui d'Andrade, ele começou por memorizar coisas para ele incompreensíveis - mas nunca veio a compreendê-las: safou-se mal pôde.

Tenta perceber que com o Rui ( e outros colegas e amigos meus de educação católica - todos hoje ateus ou indiferentes, pela Graça de Deus ) NÃO houve qualquer educação religiosa. Houve o encornar de uns esquemas mentais, congeminados há séculos por pessoas muito doutas e muito pias, em que se tenta "enquadrar" o divino. Mas, como eles não tinham qualquer contacto/sentimento/experiência/necessidade ( o que quiseres ) desse divino, é como te disse: mal puderam safaram-se.

Sabes que "aprender" Deus ( até hesitei se devia escrever isto, de tal maneira me parece um disparate ) não é bem o mesmo que aprender a tabuada ...

Homem: se o teu método pedagógico é esse, a Nova Evangelização pode arrumar as botas.

E tu estás quilhado ...

Mas eu gosto de ti.

( E hoje, finalmente!, vou responder-te. )

Humpff ( onomatopaica de um abraço ).

Tchuik ( idem de um beijo ).

Zé.
 
Não sei como consegues ver nas minhas palavras que eu defendo o papaguear de longas listas sem a compreensão. Aliás esse sistema de catequese era uma imitação da escola da epoca mas segundo me disse quem tinha estudado o assunto a fundo não tinha sido esse o metodo preconizado por S. Pio X.
Não defendo esse papaguea nem o preguiçoso eduques que desvaloriza a memorização de forma quase absoluta.
Defendo que há algumas coisas que têm de ser memorizadas. Sem esse minimo de memorização a catequese fica reduzida a uma reunião inconsistente e repetitiva de supostas boas-intenções. Certamente tambem memorizaste muitos teoremas, a maior parte dos quais já não te lembras da demonstração. Por isso não caias no erro eduques de desprezar a memorização.

António Maria
 
Buscando pontes:
- para amar é preciso conhecer (tem razão o A. Maria);
- pode-se conhecer sem amar (tem razão o Manel);
- ensinar e compartilhar não têm de ser opostos (tem razão o A. Maria);
- existe uma certa tensão e desnivelamento entre ensinar e compartilhar (tem razão o Manel).
JS
 
JS, eu concordo inteiramente com os posteriores comentários do Manel, o que discordei foi da falsa oposição que ele primeiramente afirmou.
Existem correntes que pretendem reduzir a educação a uma compreensão sem aprendizagem. A Igreja, imersa no mundo, influencia e é influenciada. Muitas vezes a catequese refletiu essas influencias, quer quando se reduziu a catequese infantil ao papaguear de formulas sem que se compreendesse o sentido, quer mais recentemente quando se conseguiu que as crianças e adolescentes façam 10 anos de catequese sem saberem os 10 mandamentos ou as bem-aventuranças.
Como pode alguem compreender as Bem-Aventuranças se não as conhece?

António Maria
 
Aproveito a ocasião originada pelo comentário do OI (?). Remeto também para um recente comentário deixado no “Na Sacristia”, subscrito por alguém que se identifica como Tó. Onde ele lamentava a crítica interna (coisa que não se observa nas seitas) e que levava o comentador a sentir-se baralhado e triste, pois, segundo ele, os leigos necessitam de ser guiados e encorajados, e ele não encontrava isso no referido blog.
Um dos instintos básicos do ser humano é a necessidade de segurança. Busca-se protecção, orientação, apoio, para poder lidar com as circunstâncias que nos rodeiam, tantas vezes ameaçadoras e hostis. Para muitos, a religião é reduto (o último?) dessa segurança desejada; espera-se dos seus líderes certezas, conforto e estímulo, tanto mais necessários quanto o mundo actual é marcado pela extrema relativização de valores e instituições.
Claro está que tais necessidades têm a ver também com o estádio de fé em que alguém se encontra. Numa situação de infância, a voz do instinto faz-se muito mais premente e aguda; num estádio de adultez, uma pessoa está em condições de discernir por si mesma o caminho a seguir, e de defender-se a si própria se necessário. Infelizmente, em termos de caminhada crente, muitos são os que não chegaram ainda à maturidade: uns porque não são ajudados a isso, ou, pior, porque são mantidos pelos seus superiores na ignorância e na dependência; outros porque não o pretendem (preferindom o colinho), nem aceitam que a atitude religiosa possa ser vivida de forma livre e autónoma (preferindo a submissão a doutrinas que pretendem inquestionáveis).
À luz do referido, faz sentido que o OI proteste contra este blog, seu autor e muitos dos seus comentadores (tal como, mutatis mutandis, no caso do Tó). A desassegurança que o “No Adro” (e outros) cultiva é, para o OI, insuportável. É certo que ninguém lhe prometeu encontrar ordem e pureza doutrinal no blog em causa; mas também é verdade que o facto de o seu autor ser membro da hierarquia gerou nele alguma expectativa que acabou por ser defraudada. Precisamente porque a tarefa do magistério hierárquico não se identifica com o trabalho e a reflexão teológica. Complementam-se e necessitam-se; mas são missões distintas e existe entre elas uma inegável tensão.
Não se trata de negar aos padres o direito a serem teólogos; mas há aqui uma esquizofrenia que para muitos fiéis se revela perturbadora. Até certo ponto, este tipo de confusão e mal-entendido é inevitável; mas há sempre lugar para clarificações. Assim, os sacerdotes (e outros com cargos de responsabilidade na comunidade) deverão estar conscientes do papel que lhes está atribuído e que lhes cabe desempenhar; assim com devem reconhecer os perigos de misturar as coisas (por exemplo, fazer teologia no ambão costuma dar mau resultado...). Quanto aos fiéis, cabe-lhes distinguir os vários papéis que o sacerdote pode (e deve) assumir; e buscarem uma maturidade crente que lhes permita captar a importância de questionar doutrinas e atitudes, sem que isso os leve a soçobrar na sua fé.
JS
 
António Maria

A tal oposição primeiramente afirmada tem tanto de falso com de verdadeiro.
Porque, de facto, o ensino pode ser administrado numa dimensão puramente cognitiva ou intelectual, sem que a transmissão de conteúdos implique a pessoa que os diz ou a pessoa que os recebe. Pelo contrário, na fé há uma necessária interpersonalidade, uma imbricação de sujeitos no testemunho que é dado ou acolhido. E essa é uma dimensão específica do processo crente.
JS
 
JS,

Percebo o que dizes. Mas quero deixar claro, näo tanto a ti, mas mais a quem te diriges, que considerar-me um perigoso herege ou um hediondo blasfemo é um manifesto exagero!... :)
Além disso, o Adro pode ser desempoeirado, mas nem sequer chega a ter a pretensäo de qualquer tipo de vanguardismo teológico...
 
?!

Caros Irmãos

Genericamente (pelo menos), estou de acordo com o AM e o JS.
Ainda bem que há Cristãos conscientes e responsáveis que discernem assim, embora muito poucos e cada vez menos (o que, por serem tão raros, me preocupa sobremaneira, embora não me considere infelizmente nada perfeito).

Pena é que haja alguns sacerdotes católicos que discordam substancialmente, e por vezes radicalmente (para já não dizer rebeldemente), de tais critérios, globalmente dentro dos princípios éticos e morais, antes mesmo dos espirituais e cristãos.
Ao ponto de porem em dúvida/xeque (o que pode ser considerado perfídia/traição) a própria Hierarquia católica, assim como a Doutrina oficial da Igreja...

E tais divergências, de critérios éticos e morais básicos, têm, de imediato, pelos menos duas consequências funestas, a saber:

1. Os nossos irmãos "evangélicos" (leia-se "protestantes", e jamais os ordodoxos), sobreudo eles, exploram negativamente, ao máximo, tais incongruências "católicas", dado que a maioria deles tem graves preconceitos e vícios anti-católicos, por razões óbvias, ainda que incoerentes e absurdas...

2. A confusão, cada vez maior, gerada nos cristãos tíbios e indiferentes, e não tanto nos agnósticos e ateus, é exagerada e traumatizante, melhor dizendo, deixa quase sempre estigmas e maleitas irreversíveis, sobretudo se ainda são adolescentes ou imaturos, ao ponto de poder ser considerado abominável escândalo, sobretudo na medida em que faz engrossaar, cada vez mais e pior, a lista já enorme de apóstatas e ateus assumidos...

Pode haver, porventura, pior mal moral e religioso?
Parece-me que não, oxalá não seja tanto assim, e que responda quem for honesto e responsável, se puder e quiser.

Sem mais por agora, para não correr o risco de criar mais ambiguidade ou desinteresse, o que seria pouco curial e nada compensador.

Observador isento.

. . .

Observações pertinentes, até para refrescar o tema vertente:
- Quase tudo, para ser devidamente aprendido, tem de ser compreendido e, frequentemente, decorado, ao menos nas suas estruturas básicas, tal como não deve haver casa segura sem alicerce, ou apenas construída na areia...
- Por outro lado, todos nós sabemos que, na maioria das ciências (sobretudo nas exactas, como a matemática) há teoremas e expressões que, se não forem devidamente "empinadas" (por exemplo a tabuada e as regras algébricas), não se podem aprender devidamente, e muito menos compreender minimamente...
- Felizmente, quanto a mim, as religiões não fogem a esta regra/princípio natural, nomeadamente o Cristianismo, mesmo sendo em grande parte sobrenatural, ou preciamente por isso.
- Ainda bem que decorei a Doutrina Cristã quase toda (ainda nos melhores tempos de ensino catequético), que assim, e desde então, foi/é-me muito melhor compreendê-la e meditá-la.
- Sou pois clara testemunha de que tudo isso só me beneficiou e engrandeceu, graças a Deus, ao contrário do que pensam/dizem alguns (ainda que baeados em meras teorias e falsas filosofias).
 
Caro Manel

Desde que não subestimes o perigo que representas para certo tipo de crentes. Ou não serás capaz de compreender os sofrimentos que te esperam nos teus futuros trabalhos pastorais...

JS
 
Caro OI:

Como matemático falo:

Empina-se a tabuada, sim.

NÃO se empinam regras algébricas, ao contrário do que dizes; NÃO se empinam Teoremas, ao contrário do que dizes.

Quem assim o faz ( a grande maioria ) poderá passar num exame escrito mal concebido; NUNCA passará num exame oral bem feito.

E - mais importante que passar ou não - NUNCA gostará de matemática.

E - já o disse atrás - "aprender" Deus NÃO é aprender matemática, pelo que a comparação é muito desajustada.

Apaga-se o matemático. Fala o tipo que anda há muito tempo à bulha com Ele.

Não sei como é que hei de transmitir-te uma coisa que para mim é tão evidente: Toda a doutrina da tua Igreja não pesa um cabelinho comparada com a emoção de Deus. E, para mim, é um saco cheio de velharias inúteis que dificulta o caminho para Deus.

Adeus ( = a Deus, deixo-te a Deus ).

ZR.
 
Caro(a) OI

Em primeiro lugar agradecia que quando me quiser chamar "rebelde, pérfido, e traidor" se dirija a mim , em vez de deixar insinuaçöes no ar.

Em segundo lugar, gostaria que percebesse que näo é por muito rasgar as vestes e levantar a voz que tem mais razäo no que diz. O seu discurso parece-me emotivo, desarticulado e inconsistente. Näo cheguei a perceber os seus argumentos e, por outro lado, percebi limitaçöes, bastante tristes, sobretudo no que toca ao protestantismo. Eu ainda gostava de saber o que é que conhece das Igrejas protestantes para dizer essas barbaridades.

Em terceiro lugar, gostaria que me dissesse quais têm sido as grandes heresias deste blog e as grandes traiçöes à fé cristä. Objectivamente. Deixe lá os lamentos e argumente.
 
JS,

Um pouco de seriedade. Perigo para os crentes? Quais crentes? Alguma coisa do que eu aqui digo ou escrevo é contrária à fé em Jesus Cristo? Quando? Onde? Acho que näo estamos a falar de fé.
 
?!

Rectificação:
Peço desculpa à Dad, dos Momentos de Luar, pois, por lapso, incluí o endereço dela, em vez do próprio, que se encontrava mesmo ao lado, efeitos incontornáveis da "guerra clássica", em que muitas vezes são atingidas, sem querer, ou para evitar males maiores, vítimas inocentes...

Não, não sou "female"; sou "Man", q.b.
Por razões óbvias, dou por terminada a minha intervenção neste blog, até porque, com o devido respeito, me recuso a usar as mesmas armas, insinuações e provocações, do seu autor, que infelizmente não olha a meios para atingir os seus limites, apesar de tudo...
 
Erracta:
Queria dizer: «... não olha a meior para atingir os seus fins», apesar de se exibir como "clérigo católico", o que torna a situação muito mais gravosa...

Que Deus tenha piedade do "padre" Manuel Vieira, e de tantos infiéis como ele, assim como de mim mesmo, também infelizmente ainda muito pecador!

Observador isento e atento, Cristão em constante conversão.
 
OI,

Armas? Insinuaçöes? Provocaçöes? Näo olho a meios para atingir os fins? Quais fins? Dá por terminada a intervençäo neste blog por razöes "óbvias"? Quais razöes? Óbvias porquê?
Está a falar de quê???

Mais uma vez, muito lamento e rasgamento de vestiduras, sem fundamentaçäo nem argumentaçäo. Näo o percebo.
 
Ora ora, rectificação por um intratável cabeçudo, isto é, este maculado servidor:

1. “efeitos incontornáveis da "guerra clássica", em que muitas vezes são atingidas, sem querer, ou para evitar males maiores, vítimas inocentes...”

Perversão de paralaxe projectiva: os conflitos interiores, naturais e cristãos, são projectados para o exterior produzindo fantasmas com os quais se combate directamente. Infelizmente, o que caracteriza o inquisidor é, não a psicoterapia dramática, mas a fixação dos fantasmas sobre pessoas reais que injusta e ilegitimamente ataca. Pensa assim libertar-se (no melhor dos casos) das tensões que o habitam. A guerra santa é substituída pelo terror social e pela repressão relacional e pessoal.

2. “com o devido respeito, me recuso a usar as mesmas armas, insinuações e provocações, do seu autor, que infelizmente não olha a meios para atingir os seus limites”

Típica retórica do inquisidor… Antes de melifluamente insultar (a frontalidade lixar-lhe-ia a sua técnica de dissimulação e falsidade com que fala e vive) afirma algo que não faz nem traz (neste caso, o respeito). Também consegue falar de amor sem trazer nem uma pinga de ternura nas suas palavras. O costume. Vive da e na falsidade, o que também é confirmado pela difamação e fuga.


Isto ‘tá giro, ‘tá… Só é pena estes novos inquisidores serem tão maus jogadores… Aconselha-se-lhes pedantemente a leitura de Claussewitz… Como diria Séneca, é de uma alma nobre não esgrimir sem ensinar o adversário ;)

Abraços e embaraços.
 
E bolas, faltava o porventura mais revelador das fontes de sentido e comportamento:

3. “Não, não sou "female"; sou "Man", q.b.”

Pura falocracia, típica do inquisidor cristão (e não só…). As “females” querem-se castas e enclausuradas, prontas para abrir as pernas como quem faz um serviço ao man e à espécie; quanto à sua própria feminilidade, o man-inquisidor recalca-a transformando-a em ódio. É claro que assim, também só pode ter raiva à homossexualidade, outra característica sua.
 
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