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terça-feira, outubro 31, 2006

Bom dia 

Estamos aqui.
Interrogamos símbolos persistentes.
É a hora do infinito desacerto-acerto.
O vulto da nossa singularidade viaja por palavras
matéria insensível de um poder esquivo.
Confissões discordantes pavimentam a nossa hesitação.
Há uma embriaguês de luto em nossos actos-chaves.
Aspiramos à alta liberdade
um bem sempre suspenso que nos crucifica.
Cheios de ávidas esperanças sobrevoamos
e depois mergulhamos nessa outra esfera imaginária.
Com arriscada atenção aspiramos à ditosa notícia
de uma perfeição especialista em fracassos.
Estrangeiros sempre
agudamente colhemos os frutos discordantes.
Texto: Ana Hatherly
Foto: Nick Chaldakov

Comments:
Huuuum... a ler Ana Hatherly... muy bien, muy bien ;)

"cada um de nós jaz por terra muito depois que se levanta
tudo o que possui não cobre metade do seu reino
e apesar do domicílio fixo, das horas certas
dormimos a céu aberto, pelas estradas"

(Tolentino Mendonça)

E os bons dias, já os dei ;)
 
Para que vejas..!
A verdade é que näo conheço muito. Mas o pouco que conheço näo é nada mau, näo senhor... :)
 
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