<$BlogRSDUrl$>

quinta-feira, outubro 12, 2006

Deus e o mercado 

"Hay una diferencia fundamental, que es una oposición fundamental, entre la ética de lo que Cobb llama «economicismo» (o fundamentalismo de mercado) y la ética de las religiones tradicionales. En formas asombrosamente diferentes, que sin embargo son también complementarias, las tradiciones abrahámicas (judaísmo, cristianismo, islam), las tradiciones asiáticas (hinduismo, budismo, confucionismo, taoísmo) y las religiones indígenas tienen un acuerdo básico de que cualquiera que sea el grado de unidad globalizada que pueda alcanzar la raza humana, esta unidad tiene que basarse en un equilibrio entre el interés por uno mismo y el interés por el otro.
(...)
Por tanto, ésta es la cuestión o el desafío que las religiones han de plantear a los promotores del libremercado. La comunidad religiosa debe preguntar a los economistas, a los políticos y a los presidentes corporativos: El interés por uno mismo que ustedes ensalzan ¿está equilibrado por el interés por el otro, está enraizado en él, es él quien lo guía? Ciertamente, no parece ser así. El principio conductor del sistema capitalista mundial, gobernado por el fundamentalismo de mercado, parece ser: «Si buscamos el interés por nosotros mismos también promoveremos el de otros». Eso, según las religiones, debe estar equilibrado por: «Si buscamos el interés de otros, también promoveremos el nuestro propio». Las religiones advierten: si no tenemos este equilibrio, si casamos el interés por nosotros mismos con el interés por el bienestar de otros, nos veremos en problemas. De hecho, ésa es la razón por la que el llamado libremercado globalizado no está respondiendo a la gran disparidad de la riqueza en nuestro mundo globalizado, o en realidad está siendo su causa".

Paul F. Knitter
Sem saír do tema, vale a pena ler também este texto de Mgr Miguel Esteban Hesayne, intitulado On ne peut être chrétien et néo-libéral…

Comments:
"Os pobres não precisam de subsídios nem de esmolas; precisam de crédito". Muhammad Yunus
 
JS,

Já tinha sentido a tua falta. Bem aparecido! E bem-vindas sejam as tuas provocaçöes.... :)
 
Eu de espanhol mal percebo mas vamos lá tentar retirar o essencial! Estamos numa sociedade narcísica, egocentrica e egoísta, em que cada um luta por si próprio e apenas para seu próprio proveito. Este é um cenário que jamais se pode compatibilizar com a igreja que queremos.

A frase, simples e que contém a ideia básica é, sem sombra de dúvida esta: Se lutamos pelo bem dos outros, também buscamos o nosso próprio bem.

Contudo, este sonho parece impraticável, na medida em que o Homem comum sempre se coloca em primeiro lugar em relação aos outros.

E depois há o testemunho e exemplo da Igreja Católica que, a meu ver, não tem sido o melhor. Posso ser ingénuo, sonhador ou outro adjectivo que me escapa, mas havendo pessoas a morrer de fome, de sede...a Igreja jamais devia gastar faustosas somas em capelas como a nova de Fátima, jamais devia existir um sítio opulento e abunado como o Vaticano. Jesus nunca viveu num palácio, nunca bebeu em cálices de ouro...pelos vistos a Igreja não escapa a estes ventos!

Pois falemos então de equilíbrio...mas afinal onde é que está esse equilíbrio? Nas lindas salas do Vaticano, em alguns Padres que apenas pensam em si próprios, na miséria dos milhões que morrem em África.

Perdoem-me a minha ignorância e até a minha perspectiva, talvez um pouco injusta, até porque as generalizações são sempre injustas.
 
Paulo Canas

Onde foi construída a maior mesquita do mundo? Em África.
Onde foi construída a maior igreja do mundo? Em África.
Foram construídas por iniciativa dos clérigos? Não.
Foram construídas com o dinheiro dos fiéis? Não.
 
Caso js,

Aquilo que escrevi é apenas uma opinião que, após o que você escreveu, continua igual.

A Igreja é de todos, dos ricos e dos pobres, a Igreja deve lutar pelos desfavorecidos, alimentá-los, confortá-los, estar com eles. As igrejas que refere, construídas em África, podem ter sido iniciativa dos fiéis, contudo, a Igreja devia ter tido a capacidade de dizer Não, e canalizar esse dinheiro para o Bem de Todos. A Fé e Deus estão em todo o lado, não é necessário erguer igrejas megalómanas para nos encontrar-mos com Deus ou ter fé.

O essencial daquilo que penso é apenas o seguinte: enquanto houver fome e morte, como é possível gastar dinheiro em coisas acessórias. A vida é algo de fundamental e, se assim é, devemo-nos preocupar primeiro em salvar vidas e depois em construir templos.

Já agora, não façamos deste tema nenhum cavalo de batalha. Sou uma pessoa moderada na minha maneira de ser e opiniões.

Um Abraço
 
Enviar um comentário

This page is powered by Blogger. Isn't yours?