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quinta-feira, outubro 05, 2006

Pois foi! 

"Jesús fue laico. Tan laico como desacreditado, perseguido y asesinado por los que detentaban el poder religioso-civil de su tiempo. Es necesario traer a luz esta memoria, en un momento en que se manosea tan grotescamente lo laico y la laicidad.
(...)
Laicidad no es laicismo. Lo laico no es agresividad contra los valores más profundos que defienden la vida, entre ellos, los valores religiosos. Todo lo contrario. Como muchos documentos del Concilio Vaticano II y otros documentos más recalcitrantemente "oficiales" de nuestra Iglesia lo afirman (4), laicidad significa un orden social, cultural y político que permite la convivencia tolerante y fraterna entre las infinitamente variadas y diferentes formas de sentir y vivir el misterio de Dios en la historia. ¿Por qué nuestros pastores no se pronuncian para aclarar estas aberrantes y groseras formas de tratar lo laico en este bochornosa campaña mediática de los sectores conservadores?"

Comments:
Se Jesus foi leigo, porque é que a Carta aos Hebreus se refere a ele como Sumo e Eterno Sacerdote?
Não quero com isto afirmar ou dar menos importância aos leigos. Bem pelo contrário. Mas acho redutivo querer enquadrar Jesus Cristo, verdadeiro Deus, e verdadeiro homem numa categoria (seja ela a sacerdotal, ou laical ou outra) só para, com isso, atacar os pastores da Igreja.
Um abraço,

P.S. Bem voltado :)
 
JP,

Desculpa, mas se leres o texto com atençäo, verás que redutora é a visäo de "leigos" e de "laicidade" como categoria excluente de outras...
Aliás, essas categorias, que säo humanas e näo divinas, foram sublinhadas pela Igreja durante séculos, dividindo a Igreja em duas: clero e leigos; os que sabem e mandam e os que näo sabem e obedecem.
Ora, esse conceito de "leigos" e de "laicidade" que está profundamente errado. Ou näo?
Para näo falar de laicidade como "anti-religioso", o que é uma patetice.
 
Caro Pe. Manuel,

Li com atenção o texto todo. No meu comentário não entrei no mérito da discussão sobre laicidade e leigos.

Limitei-me a referir que a afirmação, que sustenta toda a argumentação, pode não estar correcta e referi-o baseando-me na Carta aos Hebreus.

Em relação ao texto em si, acho-o tão opinável como a minha própria opinião. E opinião, cada um tem a sua :)

Um abraço
 
Há dias, uma Eminência lembrou que os leigos constituem 97% da Igreja, mas que os outros 3% são sacerdotes, a quem aqueles 97% devem obediência.

As cócegas de gozo que isto me fez! É como se com uma pena de pato me estimulassem o esófago.

Esta gente vive noutro mundo, só deles ... E querem evangelizar este!!!

ZR.
 
Voltamos à Idade Média, em que o povo e os servos da gleba constituíam 92% da sociedade e baixavam a "bolinha" a todos. Era encontrão daqui, encontrão dali,mas produziam.
Que seria dos padres sem os leigos?
Será que teriam capacidade de resposta?

Cada vez mais o papel do leigo é fundamental na Igreja de hoje!

Beijos peregrinos
 
O texto postado é apenas um excerto que pretende conduzir à leitura de todo o artigo linkado.
Descontando as referências específicas ao contexto boliviano, parece-me conter meia dúzia de ideias interessantes sobre a necessária distinçäo entre laicidade e laicismo e o lugar dos leigos.
Há muitas confusöes entre estes termos, algumas propositadas, outras nem tanto. E a confusäo agrava-se quando se expressa em português, ao termos duas palavras -"leigo" e "laico" - usadas, às vezes, com alguma ambiguidade...
 
Que bom...! Já regressou. E já me visitou...
Já lhe estava a rogar na pele: "nunca mais chega..."

Um beijinho

Fátima
 
É engraçado que a minha mente calvinista não teve o mínimo vislumbre dessa ligação entre "laico" e "leigo". Entrei aqui para comentar a boa observação sobre laicidade - no contexto político. Na verdade, a laicidade não significa tirar Deus da vida pública, como petendem alguns (Mário Soares é um bom exemplo) mas precisamente permitir que todas a concepções religiosas possam ser escutadas e contribuam assim com propostas para melhorar.
 
Da Constitução Pastor Aeternus, promulgada em 18 de Junho de 1870 pelo Concílio do Vaticano I:

«Ninguém pode ignorar que a Igreja é uma sociedade desigual, na qual Deus destinou uns a mandar e outros a obedecer. Estes são os laicos; aqueles os clérigos.»

ZR.
 
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