<$BlogRSDUrl$>

quinta-feira, outubro 19, 2006

Será ou näo será? 

"A Igreja será presença e não poder, ou não será; será testemunho e não controlo, ou não será; será serviço e não estatuto, ou não será.
Não é no passado que a Igreja encontra a sua força, é na sua origem. Não é no seu poder que a Igreja encontra a sua justificação, é na sua missão. Não é na dependência do Estado que a Igreja encontra a sua viabilidade, é na liberdade única da sua fé."
António Pinto Leite, citado por Sinfonia Opus Zero

Comments:
Claro.

ZR.
 
Em todos os assuntos desta vida há dois caminhos, duas opções, dois lados que se opõem. Ao olhar para algo podemos analisar a realidade daquilo que existe e é, e daquilo que gostaríamos que fosse e não é.

A Igreja devia ser presença, testemunho e serviço. A Igreja devia buscar a sua força na sua génese, devia e deve de existir porque tem uma missão importantíssima a efectuar. E, claro está, a Igreja encontra a sua viabilidade na liberdade única da sua fé.

Entre o dever ser, por vezes utópico ou, pelo menos, difícil de alcançar, e o ser que existe e que é a realidade de algo, vai alguma distância.

Resumindo, se a Igreja não é assim...devia ser ou tentar ser.

Haverão sempre podres e histórias que emvergonham a Igreja mas, não tomando a parte pelo todo...o saldo será sempre positivo.
 
Faço minhas essas palavras.
 
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 
O poder/serviço/missão é uma questão que tem ocupado a minha mente nos últimos tempos.
Uma atitude de serviço e missão face ao poder deverá sempre rasgar, transversal e longitudinalmente, as sociedades humanas. Mas com maioria de razão a Igreja deverá testemunhar que, como Ele, não veio "para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos".

Um outro lado positivo é a liberdade que um poder assim exercido confere. Nada nos ata porque não tomamos atitudes e resoluções com fins secundários. A serenidade é bem patente. Missão cumprida.
 
O A.P.L. faz, em poucas palavras, uma boa síntese do que deve ser a Igreja.
É uma Igreja que devemos, teimosamente, refletir, repensar e, sobretudo, tentar recriar em cada dia.
Acho até que todos os agentes pastorais/eclesiais (a todos os níveis) deveriam, no final de cada ano pastoral usar este texto como texto-base para uma avaliação do caminho feito. Creio que ajudaria a mudar muita coisa. Que acham?
Abraço
 
Palavras tão certeiras. No próximo Domingo vêm a propósito. Vou aproveitá-las.

Mas o que mais gostei de ler, que resume todas as outras palavras é: "Não é no passado que a Igreja encontra a sua força, é na sua origem"... e repetirira muitas vezes "na sua origem"
 
Importa muito a igreja retornar à origem. A Cristo.
 
Enviar um comentário

This page is powered by Blogger. Isn't yours?