terça-feira, janeiro 09, 2007
Boa noite
Um rio de escondidas luzes
atravessa a invenção da voz:
avança lentamente
mas de repente
irrompe fulminante
saindo-nos da boca
No espantoso momento
do agora da fala
é uma torrente enorme
um mar que se abre
na nossa garganta
Nesse rio
as palavras sobrevoam
as abruptas margens do sentido
atravessa a invenção da voz:
avança lentamente
mas de repente
irrompe fulminante
saindo-nos da boca
No espantoso momento
do agora da fala
é uma torrente enorme
um mar que se abre
na nossa garganta
Nesse rio
as palavras sobrevoam
as abruptas margens do sentido
Ana Hatherly
Comments:
Bom dia!
Oh Deus dos céus e dos tempos, será a última vez que aqui poético-replicarei?... Manel, Manel, que responsabilidade a tua na resposta a esta pergunta ;)
"Digam que foi mentira, que não sou ninguém,
que atravesso apenas ruas da cidade abandonada
fechada como boca onde não encontro nada:
não encontro respostas para tudo o que pergunto nem
na verdade pergunto coisas por aí além"
(Ruy Belo - tinha de ser, claro;)
Abraço, pá.
Oh Deus dos céus e dos tempos, será a última vez que aqui poético-replicarei?... Manel, Manel, que responsabilidade a tua na resposta a esta pergunta ;)
"Digam que foi mentira, que não sou ninguém,
que atravesso apenas ruas da cidade abandonada
fechada como boca onde não encontro nada:
não encontro respostas para tudo o que pergunto nem
na verdade pergunto coisas por aí além"
(Ruy Belo - tinha de ser, claro;)
Abraço, pá.
Estimado Vitor!
De maneira nenhuma. Muitas outras oportunidades de réplica surgirão. Uma pausa supõe um recomeço. Só falta definir os prazos...:)
Aliás, se há coisa que me fez adiar a "pausa" foi o gosto de ler as réplicas "tuas e de outros", aqui neste meu adrozinho!
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De maneira nenhuma. Muitas outras oportunidades de réplica surgirão. Uma pausa supõe um recomeço. Só falta definir os prazos...:)
Aliás, se há coisa que me fez adiar a "pausa" foi o gosto de ler as réplicas "tuas e de outros", aqui neste meu adrozinho!